ALMANAQUE DIGITAL
Ciências de Investigação: Almanaque (leitura sem compromisso) com Resenhas de Livros e Textos sobre metafísica, antropologia cultural, história, geopolítica, esoterismo, Ufologia, OVNIs e ETs, maçonaria, onipresença de extraterrestres, Física, Biologia, sociopolítica, sincretismo, espiritualidade, a "verdade liberta" e "conhecimento é poder".
Translate
sexta-feira, 3 de maio de 2024
ALMANAQUE DIGITAL
O Caso de Perseguição Política e de Corrupção no TRE-PR
TRE-PR - Seria Perseguição política dentro do TRE-PR e no INSS, no TRF-4, no TJ-PR, no Brasil todo.
Custo acreditar na tese de perseguição político-ideológico, (conspiração), mas, é a única opção que me resta. Pois, desde que assumi o cargo público federal , via concurso público, isso em 2007, venho sendo perseguido no âmbito do TRE-PR, de forma que o ocorrido é recorrente no meu caso. Sendo que em 2008, ao assumir um cartório eleitoral no interior do Paraná, no Fórum da Comarca de Ivaiporã PR, fui exposto a condições inadequadas de trabalho, tanto administrativas segundo normas internas da corregedoria do TRE-PR, quanto insalubres no sentido físico. Assim ainda em 2008, devido a eu ser submetido a exposição vexatória por parte de superiores da 93 ZE do TRE-Pr. Alem de outros fui deixado (pela juíza) a trabalhar só -Eu sozinho no cartório em "final de prazo" em atendimento ao público nos dias de final de prazo eleitoral, quando o nível de atendimento ao eleitor é muito alto. Devido a isso passei a sentir as tão abaladas dores cervicais. Alem de outras situações, Mas, principalmente devido minha saúde abalada devido as perseguições e o submetimento a situação estresse no trabalho fiz uma REPRESENTAÇÃO aos superiores do TRE-PR. Dois meses depois, recebo uma notificação do TRE-Pr de sindicância contra mim por incompetência pára o cargo. O seja, após protocolarem minha representação ela foi pára a gaveta e voltou anexada apenas como peça decorativa num PAD, onde a juíza da ZE-93 e asseclas me acusavam de tudo, até de ser filho de Exú, (sou cristão). Minha Representação nunca teve resposta. Fiquei durante três anos de estágio probatório, sem que nada provassem contra mim, terminado estágio probatório no serviço público e ainda respondendo a esse processo, minhas condições neuro-psicológicas se deterioram ao ponto de pensar em morrer ou matar. Me humilharam tanto que já não tinha onde pedir ajuda. Pois todas as secretarias do TRE-Pr a de Gestão de Pessoas (pessoal), a Tecnologia da Informaçõao o Setor Médico e a própria Direção do TRE-Pr sabiam do meu caso e não se manifestaram, ao contrário se uniram para me exonerar. Esse PAD de 108/2008, nunca teve conclusão ou sentença e ainda tramita na Corregedoria do TRE-Pr.
Por ocasião de defesa no PAD de 2014 que me exonerou me negaram o acesso ao processo de sindicância 108/2008, onde se encontra minha representação anexada como peça decorativa no meio dos autos. Não fica difícil perceber como ficou o meu estado de ânimo psicológico, trabalhando e respondendo Pad-sindicancia, durante os três anos do estágio probatório e até o presente momento, já que dos 4 (quatro) PADs ao todo, um ainda não julgaram, dois me absolveram mas o TRE-Pr não cumpriu o relatórios conclusivos com indicativo para aposentadoria e que sempre foram para convocação da JUNTA MÉDICA OFICIAL , conforme determina a legislação para o serviço publico federal e no último PAD-2015 após ter me exoneraram por abandono de cargo. É claro, desde que assumi o cargo, adoeci mais e mais. Para se ter uma ideia nos últimos 3 (três) dias do final de prazo eleitoral das eleições de 2008 atendi sozinho, mais de 500 eleitores na ZE-93. Isso pode ser provado pelas assinaturas nos protocolos do sistema ELO, foram mais de 100 protocolos por dia para uma só pessoa atender no cartório. Lembro-me de minha cadeira girando em todas as direções e repetitivos com esforço excessivo durante três dias, resultado, muitas dores na coluna, passei a ter dificuldades para dormir. Isso é LER - LESÃO DE ESFORÇO Repetitivo. Foi assim que arrebentaram com minha coluna. Entre 2008 e 2009, diz 2 (duas) radiografias, 2 (duas) tomografias e 1 (uma) ressonância magnética. Desde 2008 passei a trabalhar a base de antidepressivos (calmantes) e analgésicos. Entre 2010 e 2013 respondi mais três PAds, mesmo estando enfermo em tratamento de saúde. Em todos os PAds fui absolvido, porem não acataram suas conclusões e em 2014, após ser mais ludibriado em perícias sem nexo realizados pela junta do TRF-4 Região de Apucarana Pr, Na qual um juiz canalha convocou um perito psiquiatria (açougueiro ), para me analizar e ele claro afirmou que não tenho problemas psiquiatras e determinou meu regresso ao trabalho. Ocorre que o meu processo era de aposentadoria por doença degenerativa na coluna e não na cabeça.
É bem óbvio que tudo isso passei, foi e é possível de acontecer com outros servidores públicos do judiciário, pois, estamos no Brasil e aqui com certeza podem acontecer estas coisas e piores já que há vilões piores que os meus. Minha situação financeira se degradou, pois ainda em 2012, tive os vencimentos suspensos duas vezes e até o momento já se vão dois anos 2 anos e estou como dizia meu falecido pai: catando bitucas, ainda bem que há tempo muito não fumo e não bebo.
Um fato triste que me ocorreu, foi quando em dez/2012 me deixaram na mesma situação (sem dinheiro para passar o fim de ano). De forma a minguar o meu sagrado Natal, me deixaram sem dinheiro para realizar um ritual muito importante para mim e minha família: a 'Ceia de NATAL'. As vésperas, fui ao banco e vi que tinham sacado todo meu saldo para cobrir saldo devedor de empréstimo consignado na Caixa. Fiquei possesso. Mas não desacreditei nunca em meu DEUS. Dias depois verifiquei que alguma alma boa que ainda não sei quem é depositara R$ 250,00 em minha conta. Agradeço do fundo do meu coração que a fez este gesto e pediria para revelar-se para retribuir e poder pagar a ajuda, assim que eu retornar a minhas funções.
Ainda sobre a o banco, acerca do mês de julho de 2013, por diversas vezes tentei sacar em caixa eletrônico da AG de Matinhos Pr, porém sempre dava problemas de queda do "Sistema", não foi possível fazer o saque. Sabem o oque havia ocorrido? - Passados dois dias, olhei meu extrato e constava os saques (três), no valor de R$1.300,00. Haviam debitados valores em minha conta, sem que eu tivesse sacado o dinheiro. Entranho? Reclamei, levaram mais três dias para me retornarem o valor. Se eu não houvesse tirado extrato e reclamado? Isso me fez crer ainda mais na tese da perseguição e conspiração maçônica. Com certeza, algo de errado está ocorrendo comigo e com esses procedimentos. Eu creio que tem a ver com o programa de concessão de empréstimos da Caixa Ec Federal, principalmente os de tipo 'consignado em folha para servidores e aposentados', já que fiz um e como estou afastado e fui exonerado só não basta, tem que fazer o ritual da educação bancária. Nunca neguei que devo, minha e involuntária, assim que fizerem justiça, também o farei com minhas dívidas, que são só bancárias. Eu não estou disposto a calar-me, até porque não posso, então, enviei o conteúdo acima exposto para a ouvidoria da Caixa, também os encaminhei por e-mail ao presidente e vice da Caixa Ec. Federal, mas isso já seria um outro assunto. Quem sabe, uma auditoria nesses contratos ajudaria.
De onde teria se originado, qual o motivo dessa tese de perseguição?
Vou expor o que ouvi, e creio deveria ser investigado, sobre algumas falcatruas de corrupção de desvio de verbas por superfaturamento de contratos por ocasião da construção das sedes próprias dos Fórum Eleitorais no interior do Paraná.
Formalmente nunca fiz denuncia alguma e o que agora faço é apenas levantar suspeitas dos motivos pelos quais a minha pessoa passou a sofrer tal perseguição no TRE-Pr.
Primeiro: Os servidores dos cartórios eram terceirizados cedidos de outros órgãos, a maioria prefeituras municipais, muitas os vezes chefes de cartórios eram prepostos de políticos locais. Estes não queriam ser substituídos pelos servidores concursados. Os primeiros problemas surgiram porque não queriam que eu assumisse a chefia do cartório.
Segundo:
Minha tese tem origem, quando ainda não estava nomeado, participando com colegas em uma sala de bate-papo no chat do Jornal Brasiliense para concurseiros, tomei conhecimento de informações que circulavam entre os futuros servidores de haviam fortes elementos de corrupção envolvendo TRE-PR e os servidores: Sr Carlos Elcídio Emmel a Sra Irene Ito Kanda, elem do médico Dr Rocir e do diretor geral à época, o Sr Ivan Gradovisk, onde alguns afirmavam saberem terem sido eles os responsáveis por feitos de super-faturamento de contratos e de licitação de obras de construção de fórum eleitorais e de serviços internos terceirizados do tribunal e que após terem sido aberto sindicância, mas que não deram em nada por terem sido engavetados.
O que ora faço é uma tentativa de explicar também a minha situação, junto ao órgão no qual sou fui servidor de carreira "concursado", do qual estava afastado por problema de saúde e em cujo processo de aposentadoria que tramitou na no TRF-4 JE-Apucarana-PR depois remetido para a sede do TRF-Curitiba e após ficar aguardando sentença mais de um ano, negou provimento, sentença do qual aproveitou o TRE-Pr para me exonerar em PAD sem direito a defesa justa e recurso.
Na verdade nem eu próprio entendo muito bem o que querem comigo (pois, como dizia minha falecida mãe, certas coisas são como cocô, quanto mais se meche mais fede), me negando direitos fundamentais, primeiro como cidadão e trabalhador brasileiro, tanto como segurado do INSS e como servidor público federal e já com tempo de serviço para se aposentar, (35 anos incompletos), em tratamento de saúde com laudos médicos que lhe garantem meu estado de convalescença por hernias de disco (cid...).
Embora não quisesse crer, hoje tenho mais motivos suficientes para afirmar que o TRE-Pr, desde o ocorrido comigo quando assumi o cargo em 2008, cujo fato explanei no início, bastando uma lei tura superficial do pad 108/2008 que deixa claro a perseguição político-ideológica a minha pessoa. Isso se tornou bem mais evidente por ocasião em passei apresentar meus primeiros atestados médicos junto ao setor médico e de gestão de pessoas, e que nunca eram reconhecidos integralmente, ou seja o médico determinava afastamento por um ou três meses e o TRE só liberava 15 dias. De forma a provar que esse órgão no meu caso, tem se colocado a revelia da Constituição Federal, negando meus direitos civis e de trabalhador, opondo-se claramente contra minha aposentadoria, mesmo estando apto segundo diversos relatórios de médicos especialistas, e mais, passando a me perseguir claramente com situações de constrangimento administrativo,tentando desqualificar minha condição de profissional e de saúde, motivo pelo qual tive que responder inúmeros procedimentos administrativos (sindicância), todos com erros de dolo e má fé, alem de falta da transparência e o direito a defeza.Sendo que a diretoria do TRE-Pr, não acolheu a decisão de um processo administrativo que definiu a situação pela minha aposentadoria. sendo esta a razão que me motivou a entrar com processo de aposentadoria na TRF-4 Paraná, tendo obtido ganho parcial, (um médico perito e sem vergonha, mandou-me tirar os coletes ortopédicos dizendo que eles iria atrapalhar os exames, examinou me por cinco minutos, constrangeu-me verbalmente e disse que eu deveria ter procurado a justiça do trabalho (um açougueiro). Mesmo sem a sentença judicial definitiva transitada, o TRE-Pr, já pela segunda vez tentou me "matar pela fome" e novamente a revelia da Justiça Federal suspendeu meus vencimentos. Por isso dessa minha situação que já dura quatro anos pois, a nossa justiça alem de ser cega é burra e lenta e a fome apressa.
Agora que se esclare esta forma insidiosa de perseguição, primeiro a da política, a da saúde e a da justiça, depois a bancária/comercial, então, só o fato de ainda continuar vivo, já soa como eu sendo um Vencedor, uma vitória de um cidadão trabalhador (inocente), contra as garras satânicas da ELITE ORGÂNICA, calcasiana, WP branca (maçonaria). Só posso pensar que também o TRE-Pr (alguns servidores) mancomunados com os da Caixa Econômica Federal sendo ambos e com outros membros da maçonaria, a qual eu abjeto, sendo claramente anti-maconico, principalmente no âmbito de Serviço Publico no Brasil, e por isso querem a todo custo me calar. (Se agem, assim com servidores imagina o que fazem com a população)
Escrevi isso em 2014, acho. Bem, estamos em 2022. Estou ainda como que aprendendo a viver como um apátrida. Porquê eu acho que a mãe não abandona o filho. Ou pelo menos não deveria.
O Conceito de "Guerra Eletrônica" ou "cyber guerras"
DA "GUERRA DA LAGOSTA" AO "PRISM"
O Conceito de "Guerra Eletrônica" ou "ciberguerras"
Da "GUERRA DA LAGOSTA" ao "PRISM"
A primeira vez que entrei em contato com o termo 'informação' e cujo significado esta relacionado ao correspondente a 'tecnologia da informação' , como é conhecido hoje, foi aprendendo conceitos sobre 'guerra moderna' ou 'guerra eletrônica'surgidos a partir dado século 20, com o surgimento do 'transistor' e que de acordo com cada situação, adiciona-se ao termo 'tecnologia' a palavra: "informação ou contra-informação", ou seja: TI -Tecnologia da Informação e a TC-i -Tecnologia da Contra-informação. Acho que o ambiente para essa aprendizagem foi mais que propicio, o 'ambiente de militar' e o de "guerra”, pois, essa é sua matéria prima - infelizmente - penso eu, para se desenvolver tais tecnologias. Ainda quqndo aluno da Escola de Especialista de Aeronáutica - Guaratinguetá-SP (sargentos), eu tive as primeiras aulas sobre a 'guerra da informação'. (Nada de espionagem do tipo arapongagem - mais existiam). Eram instruções de treinamentos sobre a utilização e operação com equipamentos aplicados à 'guerra-eletrônica', pois, eram parte das equipagens usadas no nosso trabalho como militar técnico aeronáutico. Nessas circunstâncias, recordo-me de um instrutor me dizendo que, ainda ou já durante a II Guerra Mundial, os aliados aplicavam o tal conceito as táticas de guerra eletrônica quando, por ex.: utilizando-se de aeronaves que voam alto espalhavam grandes quantidades 'limalhas de ferro magnetizado' sobre nuvens altas, onde se fixam, com objetivo de limitar e confundir os radares inimigos, pois estas, influenciavam e causavam um blecaute em todo sistema de busca: 'radar e comunicação do inimigo'.
Executávamos missões de patrulhamento e esclarecimento marítimo, alem das 'normais' missões de treinamento de guerra e aquelas por conta daquela conjuntura que se desenrolava no Atlântico sul. De forma que se discutia e se analisava cada detalhe do conflito: cada combate, cada avanço e recuo na posição das tropas envolvidas. Fazíamos reuniões na 'sala de briffimg', junto com os oficiais, porém, onde mais aprendia e gostava era de trocar impressões com os amigos, principalmente o sargento Braga, um piauiense que se dizia parente do Manuelzão um dos fundadores do Acre. Conversávamos, como se fosse uma guerra nossa, vivíamos aquela realidade. Não que aquilo que conversávamos tivesse relevância para quadro, já que (sargentos), pois, ainda como é hoje, nosso ambiente militar é assim: Não é a inteligência e sim a patente é quem manda. (isso é um perigo).
todos conhecem, se é que já teve o the-end.
O que penso disso, é que foram essas pesquisas em 'guera eletrônica' que ocorreram no mundo das guerras, principalmente durante e pós II-Guerra mundial, que se deu o surgimento desse conhecimento, que viria a produzir as 'armas para esse tipo de guerra-tecnológica que no mundo moderno conhece tão bem e as denomina de 'ciberguerras', envolvendo a TI -Tecnologia da Informação, também conhecida por guerra cibernética, é uma modalidade de guerra onde a conflitualidade não ocorre com armas físicas, mas através da confrontação com meios eletrônicos e informáticos no chamado ciberespaço. Por isso, hoje em dia a "guerra pela informação" está tão evidente. Mesmo em tempos de paz o conceito de "guerra cibernética" esta presente em nossas vidas, ou seja, hoje em dia, "todos os produtos que se relacionam a TI. ou é, ou podem ser transformados em uma 'arma' num 'ambiente de guerra'. Comprovando assim, que a "guerra pela informação" é e sempre foi o cenário desse mundo: econômico-industrial-tecnológico-político , que 'alguém' se propôs a construir. Pois, segundo uma premissa dessa economia de mercado, para se 'desenvolver economicamente', isto é, para se ganhar dinheiro no mundo moderno é necessário desenvolver uma indústria da tecnologia , e para de industrializar é necessário o conhecimento tecnológico para tal. E para se controlar todo esse processo é preciso se executar uma política de guerra, ou seja, como as atuais "guerras de informação e de contra-informação". Assim, torna-se necessário apossar-se do mais modernos equipamentos em TI. para se controlar todo processo.
Aprendi muito sobre a contra informação naquela época, pois, dela dependia a minha sobrevivência, principalmente quando embarcado em aeronave militar.
Nesse episódio da ‘Guerra da Lagosta’, houve até disparos de foguetes contra alvos militares francesas que se deslocavam para a área para proteger as embarcações pesqueiras francesas e para dissuadir o governo brasileiro de tentar impedir a pesca internacional nas proximidades ou em nossas águas territoriais, que àquela época era de apenas 12 milhas com ZEE de 50 milhas marítimas. Bem, finalizada essa experiência, o
Brasil saiu em vantagem por ter garantido junto à Comunidade Marítima Internacional o direito sobre a expansão de sua costa marítima, sancionando assim, as nossas atuais "200 milhas de mar territorial", na qual se encontram o Pre-Sal - descobertos recentemente e no qual se encontra nossas maiores reservas de petróleo.
- (Coincidência?)
P95-Bandeirulha - |
Bem o que levou-me ao interesse por tal episódio quase surreal: "foi o fato de que quase ocorrsse uma guerra de proporções imprevisíveis, já que todas as querras são imprevisiveis, e que por causa de lagostas, que há época era pescada quase exclusivamente pelos ‘jangadeiros do mar do Ceará", já que o Brasil não possuía como não possui até hoje uma "frota pesqueira".
e o que podemos tirar desse legado?
O PRISM É UM PROGRAMA SECRETO GOVERNAMENTAL…
(Luís Osvaldo Grossmann)
Convergência Digital 08/07/2013)
As revelações sobre a extensão da espionagem dos Estados Unidos sobre o resto do mundo já provocavam reações erráticas do governo brasileiro, mas isso ficou ainda mais evidente agora que o Brasil ganhou seu próprio capítulo como alvo dos ‘grampos’ da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês).
A mais recente foi creditada ao Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, uma reunião realizada ainda no domingo no Palácio da Alvorada resultou, entre outros passos, em apurações da Agência Nacional de Telecomunicações.
Segundo Bernardo, a Anatel vai interpelar as teles que operam no país sobre “contratos” relacionados a troca de informações com empresas norte-americanas. O ministro duvida. Ele acredita que a espionagem seja feita nos “cabos submarinos” que interconectam os continentes e são fortemente concentrados nos EUA.
A julgar pelo funcionamento das redes, a dúvida de Bernardo acerta no alvo, ainda que o motivo não seja exatamente o dos cabos. Outra medida discutida, a votação do Marco Civil da Internet, ganhou análise ainda menos favorável do ministro, por entender como relativamente inútil sobre o caso específico da espionagem.
É bem provável que o Marco Civil de fato não seja capaz de fazer qualquer diferença nos grampos americanos. Mas Paulo Bernardo, segundo relato do Estado de S. Paulo, faz confusão ao explicar o porquê: “A Internet é comandada por uma empresa privada norte-americana sediada na Califórnia”, disparou, como justificativa para o pouco alcance da lei proposta.
O ministro se refere à ICANN, que é a Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números, em uma tradução aproximada. A única coisa que ela “comanda” na Internet é a organização dos endereços, de forma que exista apenas um “brasil.gov.br”, ou um único “facebook.com”. Se cada um estabelecer o endereço que quiser, o funcionamento da rede fica muito complicado.
Nos dois casos, seja na “investigação” da Anatel ou no ataque à ICANN, o governo revela um certo atordoamento – ou pouco caso – com as revelações sobre a espionagem dos EUA. O primeiro por não ser por “contratos” que funciona o monitoramento das redes. O outro pela própria confusão em si do papel da ICANN na Internet.
É como se o governo brasileiro não estivesse acompanhando as revelações desde a primeira reportagem de Glenn Greenwald no inglês The Guardian. A aparência é de que acordou tardiamente para o assunto por conta da reportagem publicada em O Globo no domingo, 7/7, que trata da espionagem feita pelos EUA no Brasil.
Co-assinada pelo próprio Greenwald – que mora no Brasil – a reportagem levou o Executivo, além das medidas citadas pelo ministro das Comunicações, a pedir explicações a Washington. O chanceler Antônio Patriota, afirmou que o governo recebeu com “grave preocupação” a informação dos grampos americanos no país.
Os americanos deram a indignação brasileira, ao menos publicamente, o mesmo tratamento às indignações semelhantes manifestadas pela China, Rússia, França ou Alemanha, apenas para ficar em alguns dos alvos já registrados. “Os EUA obtêm inteligência estrangeira do tipo coletado por todas as nações”, responderam.
Desde o início das denúncias estava claro que o Brasil, assim como o resto do planeta, é alvo do monitoramento das comunicações. Ainda assim, o governo brasileiro descartou de pronto o pedido de asilo político feito pelo americano que revelou ao mundo a extensão da espionagem dos EUA. O ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, sequer teve respondido o pedido feito ao governo brasileiro.
EUA rejeitam acordo brasileiro para espionagem de dados
Convergência Digital: 30/08/2013
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, em Washington, que propôs um acordo de reciprocidade com os Estados Unidos sobre interceptação de dados e que a proposta foi rejeitada pelos norte-americanos.
Segundo Cardozo, o governo dos EUA disse que não faria com nenhum país do mundo um acordo como o proposto. As justificativas norte-americanas são de que eles “atuam protegendo o mundo, têm um papel a cumprir e estão de acordo com sua legislação”.
O acordo previa, entre outros pontos, que caso algum órgão dos EUA quisesse dados oriundos do Brasil, precisaria solicitar a tribunais brasileiros. Outra colocação de Cardozo foi que só fossem solicitados dados que pudessem provar comportamentos ilícitos das pessoas, excluindo o uso de informações para fins políticos e econômicos.
Segundo o ministro, o governo norte-americano está disposto a discutir alguns pontos do acordo, mas não se sabe quais. Cardozo ressaltou que aceita a manutenção do diálogo, desde que as conversas sejam objetivas, e esclareceu que as negociações não excluem uma iniciativa brasileira de levar o assunto a fóruns internacionais.
Fonte: Agência Brasil