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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A TEORIA DO MUNDO CONGELADO (Welteislehre) - Os Gigantes na Terra




















A TEORIA DO MUNDO CONGELADO (Welteislehre) 

Hanns Hörbiger, AINDA UM jovem engenheiro vienense, interessado nos mais variados assuntos, teve a ideia de substituir as válvulas de flapes feitos de couro dos motores de explosão até então existentes por válvulas de aço. Abrindo e fechando automaticamente, guiado pela luz e pela fricção, a válvula de disco eliminou todos os problemas existentes com os designs anteriores de válvulas.
Hanns Hörbiger patenteou a ideia, contribuindo, portanto, decisivamente para o desenvolvimento da sociedade industrial moderna. Sua válvula facilitou a forma de se produzir aço, dando eficiência ao processo, e aumentou a produtividade na mineração. A química de alta pressão e as redes globais de escoamento de gás não existiriam sem a válvula de Hörbiger.
No ano de 1900, Hanns Hörbiger e o engenheiro Friedrich Wilhelm Rogler fundaram um escritório de engenharia em Budapeste. Em 1903, mudaram-se para Viena. Em 1925, o escritório se transformou na empresa HOERBIGER & CO, mesmo ano em que Alfred, um dos filhos de Hörbiger, entrou na empresa e assumiu seu comando. Hans dedicou o resto de sua vida aos estudos científicos, até morrer em 1931.
O sucesso da empresa se deveu à originalidade e ao gênio inventivo de seus engenheiros. A válvula de disco ficou mais sofisticada e, em 1937, 98% da produção era exportada. O nome HOERBIGER se tornou uma referência em tecnologia de válvulas de compressores.
Hanns Hörbiger costuma frequentar as discussões sobre teorias conspiratórias. Para Hörbiger, a ciência cartesiana era um "totem da decadência". O evolucionismo, a psicologia e a arqueologia não passavam de uma conspiração judaico-cristã liberal contra a "verdadeira história do mundo".
Nessa história verdadeira, as vidas dos homens estariam diretamente ligadas às vidas dos astros. Os planetas se atrairiam e acabariam por explodir uns sobre os outros. A Lua, por exemplo, acabaria caindo sobre a Terra.
Na era da "Lua Baixa", quando o satélite está mais próximo da Terra, nasceriam os gigantes, ou homens-deuses. A Lua acabaria explodindo num anel de rochas que despencaria sobre o mundo. Haveria um longo período no qual a Terra ficaria sem uma lua, até que a gravidade planetária capturaria outra rocha espacial e a transformaria em satélite. Neste período de "Lua Alta", quando o novo astro estaria distante da Terra, os gigantes morreriam e seriam vencidos pelos homens (Davi mata Golias). Alguns deuses, no entanto, conseguiriam se refugiar em cavernas e aguardar o momento em que retornariam para governar o mundo.
A humanidade não seria descendente dos gigantes, mas apenas uma raça degenerada que surgiu no período da "Lua Alta".


As teorias do iluminista alemão Hans Hoerbiger, retomadas pelo francês Denis Saurat, põem Deliberadamente de parte qualquer dado científico e alteram a distribuição dos continentes e dos mares. Em suma, para Hoerbiger, o cosmos é regido por uma luta incessante entre o frio e o calor, entre o gelo e o sol. Há luas aproximando-se e afastando-se da Terra, atraindo mais ou menos oceanos, que engolem montanhas e enxugam fundos marinhos. Nesse complexo cosmo fisiológico, o homem está ligado intimamente associado a evolução da natureza e, segundo a lunar, sofre alterações desordenadas. Tanto é atacado de gigantismo (quando a Lua próxima exerce uma atração redobrada), como é esmagado por um peso de chumbo. Uma tal hipótese era feita para seduzir Adolf Hitler que necessitava refazer o globo, de uma nova mitologia. Ora, Hans Hoerbiger fornecia-lhe isso e ainda mais: uma ciência exaltada, muito diferente dos velhos princípios que estabeleciam outras normas de física, de química, de literatura e de arqueologia. Essa concepção político-romântica do mundo futuro, decalcada pela reconstituição espetacular do passado tradicional, poderia ter fornecido a humanidade uma ciência diametralmente oposta aos conceitos clássicos. O fantástico sonhado por Hoerbiger e Hitler não era nem mais falso nem mais louco do que o fantástico de Einstein-Kennedy-Khruchtchev.


Invasões Lunares

Em França, a hipótese do primi-historiador Marcel Borcher, muito pessoal, aproxima-se das teorias de Hoerbiger, de Bellamy e de Saurat. A Lua representa aí o papel principal. Ela pode igualmente sugerir analogias com a Terra de Mu. Segundo essa teoria, a Lua teria determinado uma resultante mecânica pelo fato dos cataclismos provocados; social, pela conquista militar de um povo lunar. Esta hipótese utiliza um vasto e surpreendente conjunto cosmogónico, metafísico e físico, afastando-se deliberadamente da ciência racional. Ela parte de um postulado: tudo é energia- matéria indissociável, diferenciando-se apenas pelo potencial para energia e pela massa para a matéria. O principio mecânico do Mundo é a gravitação e a atração produzida pela energia matéria. Uma diferença constante de potencial magnético equilibra o alimento motor da célula viva: o oxigênio. Em suma, a via e evolução humanas são condicionadas por esse potencial magnético e pelo oxigênio. O homem original, vivendo num ambiente perfeitamente equilibrado, era uma espécie de Deus cujas células se regeneravam por si próprias na totalidade. Ele não conhecia nem o sofrimento nem a morte e tinha a percepção de todas as coisas – o conhecimento – devido as faculdades psíquicas desenvolvidas que lhe permitiam passar sem o progresso técnico e agiam á maneira dos postos emissores e receptores de televisão. A sua altura era de três metros e o gigantismo era vulgar nos reinos vegetal e animal. Dir-se-ia que se nos depara aqui o estado de graça  o paraíso nos tempos bíblicos. A Queda, o pecado original, não foram provocados por Eva, mas pela mecânica celeste, de Deus, poderíamos dizer. Ignora-se que espécie de desordem cósmica – ou perturbação desejada pela Providência – motivou as deambulações do planeta Lua; o caso é que ela começou a errar pelo cosmos, até colocar a sua órbita sobre o plano da elíptica terrestre. Anteriormente, ela evoluía muito mais perto do Sol e a sua humanidade, submetida a uma duração de vida relativamente curta devido ao seu fraco diâmetro, destruía as etapas do conhecimento e situava-se ao nível que atingiremos logo após o ano 2000. Sem dar referências, nem situar o acontecimento no tempo, Borsher crê que nessa altura os Selenitas estavam em perigo, pois a atmosfera do seu planeta principiava a rarefazer-se e o solo secar em razão direta do fenômeno. A aproximação da Terra foi portanto uma sorte inesperada de salvação e os habitantes da Lua prepararam então a invasão de nosso globo. A satelização da Lua fez-se num lapso de tempo bastante considerável – alguns séculos – e teve conseqüências desastrosas para os terrestres. Como o equilíbrio magnético estava quebrado, a atmosfera terrestre tornou-se muito menos rica em oxigênio, devido a diminuição da pressão atmosférica, e a gravidade aumentou em proporções consideráveis. Como que pregados ao solo, os homens perderam as suas melhores faculdades e a insensibilização do complexo nervoso(circuito magnético) dos seus corpos. Eles conheceram a dor e a morte. Ao colocar-se a Lua sobre órbitas constantemente mais aproximadas, a Terra sofreu violentas agitações marítimas, erupções vulcânicas e depois uma grande catástrofe provocada pela oscilação dos pólos, o que teve também como resultado imprimir uma maior velocidade de gravitação e aumento das forças de atração. O oxigênio atmosférico tornou-se mais raro e a gravidade tornou a aumentar, tanto assim que os habitantes da Lua, ao aterrarem, encontraram uma humanidade diminuída, que não foi capaz de defender-se senão com processos primários análogos aos dos antigos Persas, Assírios e Caldeus. Os invasores, de uma estatura gigantesca, providos de um armamento atômico, não tiveram qualquer dificuldade em vencer os terrestres e passaram a seus olhos por deuses descidos dos céus. A raça terrestre modificou-se ao ritmo das flutuações cósmicas e geofísicas, pois o globo sofrera uma profunda modificação. Alguns continentes tinham sido absorvidos, outros emergiam dos oceanos. O equador, que outrora passava pela Sibéria, fixava-se abaixo da Ásia.Todavia, não houve dilúvio nem período nem período glaciário e a Terra aproximou-se do Sol, aquecendo sua atmosfera, estabilizando-se pouco a pouco sobre sua área atual e recuperando igualmente o seu potencial magnético e o seu conteúdo de oxigênio.


Guerras atômicas na índias

Nos livros sagrados hindus, o Mahabarata e o Ramayama, trata-se de invasores, oriundos de outros planetas, visto que são designados sob o nome de (filhos da Lua e do Sol) ; denominação perturbadora quando se sabe que várias tradições se referem a vinda para a Terra de conquistadores ou de deuses do Céu.


Os gigantes

Por outro lado, o nosso satélite, que determina o crescimento dos vegetais fora ou dentro da Terra(além de muitos outros fenômenos ainda pouco conhecidos), tem qualquer coisa haver com a existência daqueles gigantes de que a tradição fala com uma curiosa insistência. Uma, duas e talvez três luas satelizaram-se outrora em redor da Terra, em órbitas cuja posição ignoramos. Veículos ou planetas, essas luas aproximaram-se sem dúvida da Terra e dessa vizinhança brotou uma atração cujo efeito imaginamos inverso a teoria de Borsher. Foi a época do gigantismo da natureza: árvores com 100 metros de altura, animais enormes e desmedidos, pesando 50000 quilogramas e tendo a cabeça com mais de dez metros. É claro, daí em diante o gigantismo tornou-se uma anomalia e acabou por desaparecer quase totalmente, mas o simples fato de sua aparição permite-nos supor que existiu outrora uma menos gravidade ou uma atração intensa – a da Lua por exemplo, autorizando o gigantismo da raça humana que os antigos textos constantemente nos assinalam. É evidente – sem apelar para os poderes ocultos mencionados pelo Yogasutra – que o equilíbrio pode ter sido quebrado por outras razões mecânicas. Numerosos autores imaginaram essas razões, chegando alguns ao ponto de explicar simultaneamente o caráter ciclópico de certas construções, as estatuas gigantescas da ilha de Páscoa, do Peru, de Bamynan, e o mistério do transporte e da colocação das enormes pedras de Baalbeck e das Pirâmides. E sem duvida ir longe de mais no que se refere a este ultimo ponto, mas admite-se que a hipótese de uma raça humana gigantesca e perfeitamente defensável: raça autóctene ou raça emigrada de um planeta em perigo. A hipótese de gigantes pré-históricos baseia-se em dados científicos que apenas tem um caráter de probabilidade. Michel Cargése escreve a este respeito. (Os telescópios gigantes e os satélites artificiais cumprem com eficácia as suas funções de detetives do espaço. Eles acabam de confirmar recentemente uma lei de mecânica celeste descoberta pelo francês Roche, em 1850: o satélite natural de um planeta não pode, sem perigo , aproximar-se dele e menos de dois raios de três quartos de seu diâmetro. Os nossos longínquos antepassados, segundo a tradição sofreram cataclismos resultantes do esmagamento de um satélite sobre a terra. Esse satélite girava apenas a alguns raios de distância, exercendo uma considerável atração e provocando o gigantismo da natureza e do homem, cuja estatura atingia cerca de quatro metros. Pelo fato de a lei da gravidade ser relativamente fraca, o ritmo sanguíneo facilitado, a fadiga menor para todo o organismo e o homem gozava de uma longevidade extraordinária. Ele tinha o cérebro desenvolvido e faculdades que o fizeram adquirir um saber diferente do nosso. A edificação de cidades gigantes e o transporte de monólitos com o peso de milhares de toneladas – em Machu Pichu, em Ballbeck, em Gizéh, etc.- encontram uma explicação a um tempo da força titânica dos homens e na utilização de seus conhecimentos científicos. Em Gargayan, na província norte das Philipinas, foi descoberto o esqueleto de um gigante que não media menos de 5.18 metros. Os seus incisivos tinham 7.5 centímetros de comprimento e 5 centímetros de largura. Foram descobertas no sudoeste da China ossadas pertencentes a outros seres humanos com três metros de altura. O doutor Pei Wen Chung, paleontologista de fama mundial, afirma que esses restos datam de há 300 000 anos. Na província de Agadir, o capitão Lafenechére descobriu igualmente uma oficina de utensílios pré-históricos também com 3000 séculos de existência. Entre outros objetos, havia bifaces utilizados manualmente. Ora esses bifaces pesam oito quilos e o seu manejo exige um afastamento dos dedos apenas possível a um gigante com pelo menos quatro metros. É de notar que bifaces vulgares pesam cerca de 400 gramas. Lafenéchere encontrou cerca de 500, pesando cada um deles vinte vezes mais. Não é portanto temerário concluir, de acordo com a Bíblia e as mitologias de outros povos, que a Terra foi de fato pisada por uma raça de gigantes e que . segundo o cálculos dos técnicos, a sua existência remonta  de há 300 000 anos. Tudo leva a crer que foi uma lua anterior á nossa que provocou o aparecimento dos titãs. Aliviados do seu peso pela atração do satélite, desenvolveram-se segundo as normas que podiam suportar. Houve em seguida um cataclismo pavoroso quando a Lua demasiado próxima se esmagou contra a Terra, destruindo sem duvida um continente, alterando os pólos e toda geografia terrestre. Os gigantes que sobreviveram enfraquecidos, degenerados, já não podendo suportar o seu excessivo peso de carne, desapareceram por meio de seleção natural, dando lugar a homens menores, melhor adaptados ás condições existência sobre uma terra sem Lua ou dotada de um pequeno satélite que apenas exercia uma atração atenuada: a Lua atual. Segundo outras hipóteses, a raça dos gigantes da pré-história seria de origem extraterrestre.




FONTE: HISTOIRE INCONNUE DES HOMMES
Depuis cent mille ans
1963 by Robert Laffont, Paris
LIVRARIA BERTRAND, S.A.R.L - Lisboa




Reeditado por ideiaquilvicenda


Conspirações - É Tudo o que não querem que você saiba, Edson Aran, Geração Editorial, 2006.




O PROJETO LIVRO AZUL (BLUE BOOK)




O PROJETO BLUE BOOK - MANOBRAS DE ACOBERTAMENTO DE FENÔMENOS UFOLÓGICOS.

Por Reinaldo Stabolito

           No fervor das circunstâncias, com UFOs sendo avistados em todo o planeta, e temendo os rumos da situação, o Major-General Charles P. Cabell, diretor do Serviço de Informação da Aviação Militar, deu ordens oportunas para que se fizesse um novo estudo da questão UFO – trabalho que caiu nas costas do Capitão Ruppelt, que, após concluído, apresentou os resultados para o substituto do General Cabell, o General-Major Samford.


O PROJETO BLUE BOOK
           Como resultado disso, foi criada uma agência especial para estudos dos UFOs, a qual começou a funcionar sob direção do capitão Ruppelt, chamada de Projeto Blue Book (Livro Azul). Ao longo da sua vida como projeto ativo, o Blue Book teria a oportunidade de analisar interessantes observações e muitos casos que podem ser considerados clássicos da ufologia. Claro, sempre mantendo uma postura cética e visando associar todos os fenômenos com causas naturais e humanas. Em muitos casos, as explicações oficiais oferecidas chegavam a ser uma atrocidade ao bom senso.
          Só que os fatos e incidentes ufológicos superavam as explicações dos responsáveis da Força Aérea. Com o grave incidente de 1952, onde vários UFOs violaram o espaço aéreo de Washington, a CIA decidiu intervir mais diretamente nessa questão. A CIA lançou um programa de investigação: formou um grupo de cientistas renomados para que analisassem as provas que existiam sobre o fenômeno UFO. Esse programa, ou "painel", era formado por:
01 – Doutor H. C. Robertson, professor de física matemática do Instituto de Tecnologia da Califórnia (presidente da comissão – daí o nome "Painel Robertson").
02 – Doutor Samuel A. Goudsmit, físico teórico e decano do departamento de Física dos Laboratórios Nacionais de Brookhaven.
03 – Geofísico Lloyd V. Berkner, presidente da Associated Universities, Inc.
04 – Doutor Luis W. Alvarez, físico especialista em partículas, ganhador do prêmio Nobel e professor dessa disciplina na Universidade de Berkley.
05 – Doutor Thornton L. Page, astrônomo e mestre da Universidade John Hopkins.
           Esta impressionante constelação de sábios reuniu-se durante dois dias apenas para examinar uma seleção de meia-dúzia de casos fornecidos pelo projeto Blue Book. Com esse número reduzido de casos, o Painel Robertson estabeleceu três tópicos como conclusão:
01 – Não existem provas de nenhuma ação hostil no fenômeno UFO.
02 – Não existem provas sobre a existência de "aparelhos de uma potência estrangeira hostil em nenhum dos casos que foram analisados".
03 – Recomenda-se um programa educativo para informar ao público sobre o caráter dos diversos fenômenos naturais vistos nos céus (meteoros, esteiras de vapor, halos, balões, etc), com o objetivo de eliminar o "status de mistério" que o fenômeno adquiriu.
           Mas, a estas três recomendações, frutos de uma análise rápida, superficial e precipitada de cinco cientistas de indiscutível competência, foi acrescentado um quarto tópico secreto – a pedido dos representantes da CIA. Os representantes da CIA foram doutor H. Marshall Chadwell, Mr. Ralph L. Clark e Mr. Philip G. Strong. Além desses representantes da CIA, também estavam presentes na reunião que acabou estipulando um quarto tópico secreto brigadeiro Garland (chefe do ATIC), tenente Coronel F. C. Durant e doutor J. A. Hynek.
          Este quarto tópico secreto, imposto pela CIA, exigia um sistemático descrédito aos "discos voadores". O objetivo deste descrédito consistia em reduzir o interesse do público pelo fenômeno.
           A existência desta quarta cláusula do Painel Robertson foi descoberta pelo professor James E. McDonald, físico atmosférico da Universidade do Arizona, em Tucson. McDonald recebeu um convite do Secretário do Ar, Mr. Harold Brown, em 1968, para consultar os arquivos secretos do Blue Book. McDonald foi, sem hesitar, para reforçar sua opinião de que o fenômeno UFO não passava de fenômenos meteorológicos mal interpretados. Depois de examinar detidamente os relatórios secretos, James E. McDonald não só mudou de opinião como virou um verdadeiro mártir da teoria extraterrestre – uma verdadeira "pedra no sapato" do programa de acobertamento ufológico.
           Em suma, o grupo que formava o Painel Robertson não é o responsável pelo descrédito que foi amplamente adotado pelo governo americano, mas a CIA que, por pressão, armou toda a situação e introduziu o quarto tópico secreto ao Painel Robertson. Os cientistas que faziam parte desse grupo estavam convencidos de verdade que o fenômeno UFO era meros fenômenos naturais erradamente divulgados e interpretados. Foi uma análise rápida e superficial de meia-dúzia de arquivos do Blue Book, provavelmente escolhidos "a dedo" por quem buscava acobertar o fenômeno da opinião pública. A conclusão do Painel Robertson foi provavelmente correta diante do que lhes foi colocado em mãos.
           As conclusões negativas da Comissão com relação a veracidade do fenômeno era tudo que a Força Aérea queria e deu força para as explicações do Blue Book que, em muitos casos, chegava ser uma atrocidade ao bom senso. Apesar disso, recomendaram a continuação das investigações do Blue Book, com o objetivo de obter mais informações que permitiria uma melhor avaliação dos fatos.
           As investigações continuaram durante anos. Em março de 1966, a Junta Consultora da USAF lançou um informe especial do Comitê para uma revisão do Projeto Blue Book. Tal comitê considerou tudo quanto se tinha dito anteriormente pelos diferentes projetos, incluindo as determinações do Painel Robertson, de janeiro de 1953, o que lhe levou a determinar que, depois de dezenove anos de presença, os UFOs não existiam. É interessante notar que o próprio comitê detectou uma certa limitação no Blue Book: "É opinião do Comitê que o atual programa da Força Aérea que trata das observações de UFOs esteve bem organizado, embora os recursos que lhe designaram (um oficial, um sargento e um secretário) foram muito limitados".
          Foi feito um levantamento dos resultados obtidos pelo Blue Book, em dezembro de 1952, no qual correspondiam ao 1021 casos recebidos até então. O resultado foi:
18,51% – Balões
11,76% – Aviões
14,20% – Corpos Astronômicos
04,21% – Outros
06,84% – Radar (Sem explicação)
01,66% – Armadilhas (fraudes intencionais)
22,72% – Dados insuficientes
20,10% – Desconhecidos


O RELATÓRIO CONDON

O Projeto Blue Book deu continuidade aos trabalhos de investigações com a assessoria científica do doutor Hynek. No entanto, até aquele momento, o fenômeno UFO não tinha tido realmente um tratamento adequado. O doutor Hynek, que já demonstrava certa rebeldia, comentava com freqüência em pequenos círculos que a questão dos UFOs era motivo de brincadeiras, porque os cientistas que lidavam com o assunto não prestavam atenção de fato aos dados obtidos. Essa condição política de "não seriedade" no tratamento do fenômeno culminava em explicações sem quaisquer critérios e, em muitos casos, eram frágeis, insustentáveis e até atrozes. Obviamente que essa postura era reflexo da USAF, empregadora de tais cientistas, que iria de qualquer modo desmoralizar os casos considerados, mesmo se dados como legítimos.

O deboche era tão grande e a engrenagem da política de acobertamento tão evidente, já com tentáculos no exterior, que a mídia chegava a ironizar o trabalho do Projeto Blue Book, com declarações como: "Para cada 200 avistamentos de UFOs, a USAF tinha 201 explicações" – um reflexo da pouca credibilidade nos trabalhos do Blue Book. Diante dessa situação, a Força Aérea resolveu contratar uma comissão independente e civil para analisar os resultados obtidos até então pelo Blue Book. Era a resposta óbvia diante da falta de credibilidade que os projetos oficiais tinham para os cidadãos americanos e do mundo inteiro. Assim, foi feito um contrato com a Universidade do Colorado, no qual foi doado cerca de 313.000 dólares, e que caberia ao doutor Edward U. Condon, por dezoito meses, realizar um estudo acurado do material obtido no Projeto Blue Book.
Lamentavelmente, a esperança de uma investigação imparcial por parte da comunidade científica iria converter-se em desilusão, já que o seio do Relatório Condon (como acabou sendo chamado) seguiria o mesmo contexto político de "não seriedade" para os dados. E isso ficou bastante evidente pelo fato do Relatório Condon apresentar, nos seus resultados finais, somente os casos facilmente explicáveis como fenômenos naturais, ignorando justamente aqueles casos que são inexplicáveis e fornecem fortes indícios da realidade do fenômeno UFO.
A verdadeira medida do espírito que animou esta comissão da Universidade do Colorado ficou bem refletida na afirmação que Robert L. Low deu, em 09 de agosto de 1966: "A fraude seria, na minha opinião, descrever o projeto de forma que, para o público, aparecesse um estudo totalmente objetivo, enquanto que, diante a comunidade científica, apresenta-se a imagem de um grupo de descrentes fazendo o possível por serem objetivos, mas tendo quase nenhuma esperança de encontrar um disco voador". O fato é que a comissão da Universidade do Colorado não escondeu, desde o início de seus trabalhos, a completa descrença com o fenômeno. E isso comprometeu imediatamente os estudos, já que era óbvio que não seria tolerado qualquer direcionamento para a realidade do fenômeno como uma possível presença extraterrestre.

Os resultados finais da equipe de trabalho da Universidade do Colorado foram objetos de notícias na imprensa diariamente. Como norma geral, os resultados foram divulgados publicamente em diferentes notas de diversos jornais, sob títulos como: "A CONCLUSÃO FINAL SOBRE A QUESTÃO DOS UFOS NOS ESTADOS UNIDOS – A Força Aérea conclui que não há fenômenos extraterrestres". Osresultados do Relatório Condon eram tudo o que a USAF precisava para pôr um fim definitivo nas investigações oficiais públicas do fenômeno UFO: "Quarta-feira, o secretário da Força Aérea norte-americana, Robert Seamans, anunciou o fechamento do Blue Book, porque não existiam provas que justificassem sua prolongação, nem em interesse da ciência nem em razão da segurança nacional"(revista "La Vanguardia", de 21 de dezembro de 1969).
          
Segundo um memorando da Força Aérea norte-americana, "os fenômenos são apenas produtos da imaginação ou fenômenos atmosféricos e outros tipos de aparelhos terrestres confundidos". Seamans comunicou que o Blue Book tinha estudado um total de 12.618 casos e que só 701 podiam ser considerados desconhecidos. Ou seja: o Blue Book, com todo o seu ceticismo, não conseguiu invalidar 701 casos. Mas mesmo assim a posição oficial foi de negação! Paradoxalmente, 1968 e 1969 foram dois anos de grande atividade ufológica em escala mundial... Talvez esqueceram de avisar para os UFOs que cientistas renomados da maior potencia mundial afirmaram categoricamente que eles não existem!
          
De qualquer forma, estava sepultado o assunto nas esferas oficiais, pelo menos temporariamente. Ponto para a política de acobertamento, já plenamente efetiva nos EUA e em boa parte do mundo. Junto do Blue Book estavam também enterradas as chances de surgir outro projeto oficial de pesquisa do fenômeno UFO. Agora, o assunto seria tratado sempre – e somente – sigilosamente.

Por Reinaldo Stabolit, ufólogo e Coordenador Geral do INFA


Assistir ao Vídeo (portugues)

                         Extraterrestres TV Globo 1989


Reeditado por ideiaquilvicenda

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Só Existiria um "Código Padrão de ADN Humano"em Todo o Universo?

Só Existiria um "Código Padrão de ADN Humano"em Todo o Universo? 


















O QUE É O CÓDIGO GENOMA HUMAMO?


É o código genético humano. Em termos genéricos é o conjunto dos genes humanos. Neste material genético está contida toda a informação para a construção e funcionamento do organismo humano. Este codigo está contido em cada uma das nossas células. O genoma humano distribui-se por 23 pares de cromossomas que, que por sua vez, contêm os genes. Toda esta informação é codificada pelo ADN (ácido desoxirribonucleico) que se organiza numa estrutura de dupla hélice, formada por quatro bases que se unem invariavelmente aos pares - adenina com timina e citosina com guanima.
A ordem particular do alinhamento dos pares ao longo da cadeia corresponde à sua sequenciação. Estas sequências que codificam as proteínas são os genes, que constituem a menor parte do ADN. Para além dos genes, o ADN é constituído na sua maior parte por material genético inactivo(97%), o qual aparentemente não possui qualquer utilidade. Estudos recentes mostram que material não pode ser desprezado. Coloca-se a hipótese do mesmo desempenhar funções de coordenação e de conservação do ADN.


Não são totalmente conhecidos todos os graus de transformações ocorridas na estrutura do genoma humano que o precederam na Terra, desde a aparição do primeiro homem.
Para o naturalista Darwin, todas as espécies provêm de uma evolução natural dos reinos. Para alguns, o homem seria um caso particular nascido de uma mutação feliz; para outros, o homem adâmico teria sido criado por Deus, e exclusivamente no nosso planeta.
Contudo, outra hipótese tem de ser encarada: o Homem seria uma espécie excepcional no Universo, quase divina, que povoaria os planetas realizando, desde o início dos tempos viagens intergalácticas, a medida que se sublimasse a sua evolução espiritual.
É, com efeito, permissível pensar-se, baseando-se nas mais antigas tradições , que os Terrenos foram várias vezes visitados por extraterrestres mais evoluídos que eles.
Os Terrenos, nos nossos dias apresentam caracteres muito diferentes – mas nunca fundamentalmente diferenciados – e podem ser divididos em homens brancos, vermelhos, amarelos, negros, tendo todos eles, em comum, uma natureza de mamíferos pensantes e dotados de raciocínio.
Nesta conformidade, pode-se adiantar que as raças são condicionadas pela natureza geológica, a latitude, o clima, a alimentação, etc. que derivam do gradiente magnético do lugar considerado.
Num país como a China, onde o solo irradia uma remanência magnética particular, os caracteres raciais, morfológicos e psíquicos aparecem mais depressa e mais nítidos do que em determinados países.

A influencia dessa remanência magnética do solo é tão evidente que ela condiciona tanto plantas como os animais e os homens.       

O HOMEM EXTRATERRESTRE

Que a Terra seja nos tempos atuais, um planeta privilegiado do sistema solar é um fato, mas seria absurdo estender este privilégio a todo o Cosmos.

Não se pode, em boa razão, supor que durante uma eternidade, antes de 5 a 10 bilhões de anos em que existe o nosso Globo, nada de importante se tenha passado no Universo, pelo menos no que respeita a vida do homem.

Não é proibido pensar que cada planeta possa produzir por si próprio uma humanidade que lhe seja própria  pelo processo evolutivo de experiências sugerido por Darwin.

A origem extraterrestre do homem é a probabilidade mais lógica, de acordo com as leis universais de evolução ou de hibridização e com o fenômeno das migrações humanas de planeta para planeta, certificado por todas as tradições.

A antiguidade do homem seria pois infinitamente longínqua na noite de bilhões de anos.

Houve um tempo em que as abelhas não sabiam fazer o mel?
Houve um tempo em que o homem não sabia pensar, construir, criar?

Da mesma maneira, temos o sentimento proveniente das profundas verdades do nosso eu desconhecido, de que nem tudo finda com a morte física do corpo.


O Dr. P. Morrinsson, do Instituto de Tecnologia Massachusetts, pensa que os seres vivos de outros planetas parecem muito mais conosco do que imaginamos.
O professor Harold Urey, prêmio Nobel de Química, afirma que tal como os elementos químicos que formam a base da vida, sendo os mesmos para todo o Cosmos, a própria vida tem de manifestar-se de maneira idêntica em todos os planetas regidos por condições físicas da mesma natureza.    


FONTE: HISTOIRE INCONNUE DES HOMMES
Depuis cent mille ans
1963 by Robert Laffont, Paris
LIVRARIA BERTRAND, S.A.R.L - Lisboa     

Reeditado por ideiaquilvicenda