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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Peregrinos da Jornada Mundial da Juventude pedem refúgio ao Brasil




Peregrinos da Jornada  Mundial da Juventude pedem refúgio ao Brasil

Fonte: Agência Brasil



Na sede da Caritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro (CARJ), grupo de peregrinos de Serra Leoa e do Paquistão recebe primeiras aulas de português.
Foto: ACNUR/Luiz Fernando Godinho


          Mais de 40 peregrinos que participaram da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorreu no fim de julho na capital fluminense, formalizaram nesta semana pedido de refúgio ao governo brasileiro.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), a maioria está no Rio de Janeiro e um grupo em São Paulo, todos acolhidos pela Cáritas Arquidiocesana, entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Entre os peregrinos que pediram refúgio, três são mulheres. Há solicitantes do Paquistão, de Serra Leoa e da República Democrática do Congo. Os peregrinos do Paquistão e de Serra Leoa alegam sofrer perseguições religiosas, já os do Congo pediram refúgio devido aos conflitos armados que assolam o país há décadas.

Os pedidos serão analisados pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, e o processo pode levar até aproximadamente oito meses. O porta-voz da Acnur, Luiz Fernando Godinho, explicou que enquanto esperam a resposta do Brasil, os solicitantes têm direito a tirar carteira de trabalho e CPF, além de todos os direitos civis garantidos aos brasileiros.

“Eles poderão acessar as políticas públicas universais a todos os brasileiros, saúde, educação. Já é um avanço grande da legislação brasileira que garante essa regularização temporária para os solicitantes de refúgio, assim como o acesso às políticas públicas”, explicou.

Godinho informou que os pedidos de refúgio com base em questões religiosas tornam a análise mais complexa, por terem caráter mais subjetivo. “Quando a pessoa pede refúgio por motivo de conflitos ou por guerra são fatos mais objetivos do que as questões religiosas que têm um caráter subjetivo maior”.

Uma das assistentes sociais do projeto de proteção a refugiados da Cáritas do Rio, Débora Marques Alves, explicou que os congoleses já planejavam pedir o asilo antes de chegarem ao Brasil e aproveitaram o visto emitido para a JMJ para poderem entrar no país. “Já os que vieram do Paquistão e de Serra Leoa, sofriam perseguição e preconceito, ao chegarem ao Brasil perceberam que aqui é um ambiente seguro, onde não precisariam mais ter medo por sua escolha religiosa”, disse a assistente social.

Segundo ela, as ações para refugiados, que têm o apoio da Acnur e do governo brasileiro, incluem aulas de português, cursos profissionalizantes e ajuda financeira. Para isso, os solicitantes precisam do protocolo confirmando o pedido de refúgio.

“Alguns já estão frequentando as aulas de português, que oferecemos duas vezes por semana”, contou, ao ressaltar que aprender o idioma é um dos primeiros passos para a inclusão na sociedade.

Segundo a Acnur, cerca de 4.200 refugiados reconhecidos pelo governo federal vivem no país, provenientes de mais de 70 nacionalidades. Em 2013, cerca de 300 novos pedidos foram aceitos pelo Conare – sendo a maioria da Síria, Colômbia e da República Democrática do Congo.

Em abril, o Conare informou que o número de estrangeiros em busca de refúgio no Brasil triplicou. O refúgio pode ser solicitado por todo estrangeiro que comprove sofrer perseguição por motivos de raça, religião, opinião pública, nacionalidade ou por pertencer a grupo social específico. E também por pessoas que tenham sido obrigadas a deixar o país de origem devido a grave e generalizada violação de direitos humanos.


UM OLHAR PARA ALEM DO MENSALÃO - O QUE É E ONDE NASCEU O MENSALÃO?




UM OLHAR PARA ALEM DO MENSALÃO

O QUE É E ONDE NASCEU O MENSALÃO?

            Essa pergunta não é de fácil resposta, primeiro pelo simplismo com que a grande imprensa quase sempre imediatista e midiática poderia dizer “imediática” (termo novo), denominou de “Mensalão do PT”. Assim, é com essa nomenclatura que iremos abordar o assunto.  Foi dessa forma que o mensalão nasceu para a imprensa e assim para nós, cidadãos “pobres mortais” É desse mensalão que nos propomos a buscar sua origem, de como e onde nasceu.
            Como tudo na vida, quando se nasce, no princípio, é sempre algo pequeno, nada que pudesse imaginar, viesse a ser o monstro com o qual nos deparamos. Assim tal prática política não diferia em dada de outras tantas tão nefastas quão. Era bem reduzida, não passava de uma forma de estabelecer relações cordiais com o “inimigo politico” no pós-eleição, objetivando a governabilidade. Inicialmente ela se deu na esfera de acanhados municípios do interior do Brasil, principalmente o interior do Paraná, tendo em vista que nesses locais havia as condições necessárias que tal “doença social” se desenvolvesse da forma como iremos tratar na sequencia.
           Para melhor esclarecer, devemos tratar da origem e da amplitude desse termo “mensalão” que, como já afirmamos no início não passava de uma relação digamos de confraternização entre vencidos e vencedores em pleitos municipais para escolher “prefeitinhos” como o ex-senador Mão Santos costumava tratar seus correligionários lá do Piauí. Só que não é do Piauí e sim do Paraná os prefeitinhos que iremos abordar.
           Originariamente esta relação não era tratada ou vista como um esquema de corrupção e sim como uma prática saudável de se atingir a paz nos governos. Havia corrupção, mas havia também assédio moral, ‘bulling’ e perseguição política. Pois estamos tratando de algo que nasceu junto com a ditadura militar de 1964.
          O termo mensalão como já colocado, não seria o mais apropriado, porque, no início como até em outros exemplos que proliferam pelo país, não havia uma periodicidade determinada, muito menos mensal. O que havia e o que há é sim a compra de apoio político: um “cala boca”, tão conhecido dos políticos brasileiros, mas nada de mensal, ou mesmo anual. Eu prefiro denominar essa prática como: “compadrismo moderno”. Ou seja, a mesma prática usada pelos antigos coronéis da velha república para amansar seus correligionários mais afoitos.  “Só que agora, esse compadrismo tem outras variáveis e ganhou força como a constituição que estabeleceu à modernidade do “estado de welfare” cujo legado foi a ‘nova república”.
           O local onde nasceu esse novo rebento da política brasileira, não foi nas grandes metrópoles e nem nas cidades tradicionais do nordeste e do sudeste. Eu vi nascer o mensalão nos pequenos municípios do Paraná, cuja origem eram de recente processo de colonização iniciado nos anos cinquenta, por companhias inglesas do Norte do Paraná.
           Essas áreas recém-colonizadas viu nascerem rapidamente dezenas de novos municípios que começavam sua vida política juntamente com o novo ‘establishment’ ou seja, a “ditadura militar”. Imagine o quadro social ora vigente: Com a expulsão dos ocupantes da terra (caboclos paranaenses e índios), nas décadas anteriores,  cria-se um vazio demográfico de terras férteis. Aplica-se um modelo de colonização à inglesa, que não tinha nenhum interesse em manter a “cultura” ou religião dos expulsos e também dos que chegavam.  Assim,  se dá origem ao processo colonização.
          Chegavam aos milhares, na sua maioria homens rudes: agricultores, analfabetos, pessoas simples, que deixaram para traz suas crenças, assim chegadas de todos os rincões da nação se amalgamavam em torno de uma e única capela, depois igrejas católicas. Depois essa mesma leva de trabalhadores seriam novamente expulsos da terra, formando novas levas de migrantes que darão continuidade ao ciclo vicioso de implantação do capitalismo baseado no agronegócio. Bem esse era o quadro, uma região ainda, despolitizada com um caldo de cultura insignificante, formado por uma população de pessoas simples com o desejo de desbravar, progredir, construir um lar uma família, uma cidade.
           Para o fim a que se propunha o quadro político-social vigente não poderia ser melhor. As novas condições políticas vigentes a partir da implantação dos atos institucionais, por parte do governo central, principalmente o AI5, com o fim das liberdades democráticas, o fim dos direitos individuais do cidadão, isso não atrapalhava em nada o processo que ali se desenrolava, ao contrario era fator positivo. Afinal, ninguém queria briga política queria sim, plantar e colher, comprar e vender, ou seja, se dar bem na vida, brigas só as passionais e por embriagues nas vendas cobertas de poeira vermelha e cheirando aguardente.
         Por esse processo, a década de 60 viu centenas de municípios se formarem no Paraná, a de 70 viu esse modelo de governança crescer e se espalhar para outras regiões e outros estados. Assim, logo as assembleias estaduais passaram a dar suporte intelectual a essa prática cujo aprendizado se dera por migrantes que deixavam o Paraná partindo, principalmente para outras fronteiras agrícola e pecuária da região norte que  naquela época começavam a receber o bagaço do processo de colonização do sul. 
         Nas décadas seguintes esse “compadrismo moderno” já contaminava a política de boa parte dos estados a região norte, pois que iniciavam processo de colonização semelhante. Só que agora não mais sob tutela de empresas inglesas e sim dos militares, a chamada a “marcha para o oeste”, cujo lema: “uma terra sem homens para homens sem terra”. 
          O que ocorreu no Paraná foi à verdade um “laboratório político” de manter o poder, a custa da destruição do meio ambiente e da cujas consequências são visíveis hoje em toda república.  O que fomentava essa prática denominada aqui não mais de mensalão e sim de “compadrismo moderno”?  Posso afirmar que era  a “paz” do silêncio que apoiava aquele desenvolvimento “a qualquer custo”, cujo objetivo era por aquela bela floresta no chão e plantar café, algodão, cereais e criar gado. 
          As comunidades desenvolviam-se rapidamente o que demandava uma forma própria de fazer política, que seguindo a cartilha dos ditadores não questionassem o destino e o futuro se não daquelas populações, pelo menos da exuberante floresta subtropical existente e que sem piedade era destruído. Nessas regiões não existem matas ciliares ou reserva legal, tudo foi desmatado, o preço, ainda esta para ser pago.
          Bem o quadro político vigente era de um grupo do governo a ARENA, e outro do governo também chamado MDB. Os verdadeiros opositores do regime foram caçados, mortos ou expulsos do país. Imagine uma região onde não existe um caldo de cultura, não se tem tradição cultural, familiar e política, tudo conspirava para o nascimento do que viria a ser chamado “mensalão”. Com as eleições municipais, a cada quatro anos, o quadro era de partido e candidatura única, em sua maioria. Mas que democracia era essa que não tinham adversários. Passa-se a criar adversários fictícios, depois  gente vê como fica. Assim era comum despacharem candidatos a vereadores, os menos espertos para as legendas de “oposição”.  Na verdade não existia nenhum interesse por parte daqueles colonos principiantes da politica em ser da oposição, mas aconselhados pelos mais “espertos”. Diziam: Depois a gente senta e acerta a casa, de forma que ninguém se prejudique. Ninguém deles – é claro.
         Assim nas décadas de 60, 70, 80... Viu-se as coisas darem “certo para alguns”, e nas campanhas eleitorais repetiam-se as siglas Arena x MDB, depois PDS x PMDB, e assim por diante, até os dias de hoje  com PSDB x PT e PT X ninguém? A verdade é que pouca coisa mudou.
          Os acontecimentos que se seguiram foi que as maiorias dessas pessoas tiveram que entregar suas terras aos bancos, ou vende-las a quem tinha mais capital, devido a uma falta de política agrícola por parte dos governantes.  A miséria instalou-se, milhares de boias frias se formavam nas periferias após perderem suas terras os que conseguiram sair com algum dinheiro, foram para o norte do país reproduzir o laboratório do norte do Paraná. Nessa região de fato não havia oposição, como não existe até hoje. Pode ser de qualquer legenda,  nessa região terminadas as eleições o acerto entre as partes é sagrado, de forma que tudo volte a reinar na mais absoluta “paz silenciosa”.
           O que de fato acontecia: Ora toda eleição é desgastante, um candidato fala mal do outro, envolvem as famílias, acusações e maledicência de lá e de cá, ou seja, um vale tudo no palanque, mas política mesmo, nada. Agora, se ainda se perde a eleição, se fica dependendo da caridade do prefeito eleito, que deverá dar-lhe uma indenização, um “cala boca” e assim, os supostos opositores serram fileira junto com o grupo vencedor.    
           De forma que o “prefeitinho” eleito chama os adversários, perdedores ou não para uma conversa, na qual expressa sua vontade de pacificar a comunidade e governar “para todos”. Compromete-se a com ajuda financeira, àqueles que tiveram algum prejuízo, um emprego para a filha, nora ou amante no posto de saúde, outro cargo no gabinete, na Câmara, etc. e tal!  O objetivo era fazer que se acabassem as rivalidades “políticas”, que na verdade nem eram políticas e sim pessoais, já que a verdadeira política estava banida.  Todos deveriam se comprometer com a governança do eleito.
          É claro, a compra de votos, o favorecimento e outras práticas espúrias da política também faziam parte, só que isso sempre houve e não era uma exclusividade dos prefeitinhos, mas isso de estabelecer uma governança nos moldes do compadrismo e como a ditadura exigia só quem sabia fazer e bem como exclusividade da região, digamos o ‘modus operandi’ da nossa “democracia”. Isso era o diferencial, eliminar através da corrupção qualquer tipo de ameaça à paz.
          A verdade é que não havia oposição, os partidos de oposição eram de fachada para encobrir a ideologia de estrema direita que reinava sob o domínio dos velhos políticos matreiros, capachos dos militares e executados pelos “prefeitinhos do Paraná”. Assim, viu-se o modelo político  nesses grotões criarem vida própria se estabeleceram em toda a república, seja nos parlamentos estaduais e federais assim como em todas as esferas do executivo.
           Agora, porque afirmar eu tal prática nasceu daí?  
Como afirmado os tempos já são outros a modernidade já se instalara no país.
No Nordeste isso não seria possível em virtude das antigas e também funesta práticas de guerras familiares ou de clãs para obter ou permanecer no poder. No sul, tais condições não imperavam, e tais práticas eram abominadas pelos que estavam chegando de certa forma expulsos de seu torrão de origem em virtude delas. Portanto não se admitiam rivalidades, por isso era necessário se estabelecer a paz. 
         No Paraná essa prática foi tão difundida que virou ‘modus operandi’ consolidando-se sem que houvesse denúncias. Já em Rondônia o Mensalão fez água e veio a público embora a imprensa nunca quisesse de fado apurar a origem de tal ferramental de governança. Assim isso que os senhores denominam mensalão não é exclusividade de uma pessoa ou partido, é uma prática que hoje esta enraizada em todas as prefeituras do Brasil, com maior ou menor intensidade, pois se não: quem não quer a paz politica no seu município?
              Porque me propus a elaborar tais conceitos?
Ora, há muito vejo na imprensa virulenta, querendo colocar o Sr. José Dirceu como o bode expiatório da história o mensalão. Não sei se ele esteve envolvido em tais práticas. Para quem conhece sua trajetória política fica difícil acreditar no que a imprensa diz, ser ele o criador do mensalão. Como eu sei que ele conhece a realidade de que tratei, pois viveu nessa região.
             Quando do golpe militar, foi contra esse modelo de governança estabelecido por esses fantoches da ditadura que não sabem o que é uma democracia. Assim José Dirceu preferiu ingressar na luta contra o regime, a ser um prefeitinho da ditadura. Foi preso, banido e retornou clandestinamente ao país.  È claro que o José Dirceu conhece e viveu de perto esse laboratório e talvez tenha mesmo feito uso de argumentações semelhantes, pois infelizmente ainda é a política rasteira que impera. Por isso penso que não é admissível atribuir a culpa exclusiva a ele pela criação do monstro, de forma a  mais uma vez livrar os verdadeiros algozes: os golpistas de então, políticos e militares.
            É claro que a justiça deve apurar e julgar sem com isenção. O que me refiro é que vivemos numa sociedade pluralista e, portanto, nem todos os dedos da mão são iguais. O que acho simplória por parte de parte da imprensa e de alguns intelectuais saudosos desse período é tentar colocar o José Dirceu e o PT como criadores dessa aberração política. Que de certa forma produziu certa paz silenciosa em toda a nação, levando ao que conhecemos como “o milagre brasileiro”, portanto teve lá suas compensações, mas o que não conhecemos ainda é o custo desse modelo. Pois só aquele que não faz da política o instrumento para atingir objetivos particulares e pessoais sabe que não existe mais de uma ética, a única é a ética civilizatória, capaz de transpassar o tempo.
            A conclusão mais dura a que se chega é: ainda esta para se colher a safra do que se plantou nos anos de exceção. Infelizmente á ética da política brasileira foi violentada nesse período e está ainda carente de pessoas capazes de construir uma governança sem precisar coagir, difamar, comprar e perseguir. Essa seria a ética civilizatória capaz de construir a verdadeira paz, não silenciosa e sim barulhenta, necessária a uma boa governança.


Edição ideiaquilvicenda
  

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PANGEA - E A DIVISÃO DOS CONTINENTES


PANGEA E A DIVISÃO DOS CONTINENTES
Um unido continente  um  unico oceano na Terra
Daniel Behrmann escreveu no Courrier de l'Unesco ( Courrier de l'Unesco , julho de 1970, Paris . Planet Ocean , a aventura dos homens que se dedicam à oceanografia , trad, francesa , ed. Robert Laffont, 1971) que a massa continental original , ou Pangéia ( Pan: tudo, Geia: deusa da Terra ) começou a se dividir mais de 1000 milhões de anos atrás. Cogita-se que naquela época havia três continentes emersos. Dois grandes: América do Sul-África de um lado e Ásia-Europa do outro . A Índia atual à deriva do oceano , ao largo do Kênia e do Tanganyca ( atual Tanzânia ). 

Resumindo, o globo naquela época se apresentava da seguinte forma: 
  • --- 120 milhões de anos atrás estava se formando o dorsal do centro do Atlantico com a separação de Pangéia: As Américas e a África começaram a derivar, respectivamente para oeste e leste. 
  • --- 60 milhões de anos atrás o Oceano Atlântico já existia, mas o Brasil ainda estava muito próximo da Guiné. A Índia estava se aproximando da Ásia. 
  • --- 30 milhões de anos atrás a América do Sul estava se afastando mais da África. A Africa estava se aproximando da Europa e a India da Ásia. 
  • --- 15 milhões de anos atrás a América do Sul se reunia com a América do Norte ( que talvez rinha se destacado da Ásia Oriental ) ; a África reunia-se à Asia Menor e a Índia com a Ásia oriental) . A compressão das massas produziu as elevações montanhosas do Líbano , do Cáucaso e do Himalaya. 


Legendas de antigos Mapas-Mundi com históricos originais que apresentam  cofigurações  diferentes para os atuais continentes da Terra:




















A ORIGEM DOS CONTINENTES

        A ciência sabe que há muitos milhões de anos não havia qualquer divisão continental no nosso planeta, existindo apenas uma gigantesca massa denominada Pangea. Ocorreram então vários deslocamentos durante longos períodos de tempo, talvez devido a uma súbita inclinação do eixo planetário, formando-se por intermédio deles os atuais continentes. 
Esta é uma impressionante experiência que qualquer um pode fazer: na montagem acima, deslocamos no mapa, em sentido diagonal, o Continente da América do Sul. E como resultado final, temos o seu incrível e perfeitíssimo encaixe nos contornos do Continente Africano - hoje situado a milhares de milhas distantes A recíproca, porém, não é absolutamente verdadeira! Quando se adota o mesmo procedimento, respeitando-se o ângulo de inclinação anterior, constata-se que o Continente em que se situa a América da Norte não se encaixa totalmente nos contornos da atual Continente Europeu - apresentando apenas os corretos encaixes mais ao norte, até a área da Groenlândia. Isso por si só é uma proval cabal e contundente de que a região vista em azul, ao centro e hoje ocupada pelas águas do Oceano Atlântico, representaria os exatos contornos do perdido Continente Atlante! E essa enorme porção de terras hoje ausente, na verdade um oitavo continente, logicamente também se afastou quando da movimentação das demais massas continentais, estando atualmente submersa lá pelos lados da região central do Atlântico Norte!


A TERRA ESTA SE RECUPERANDO DE UMA COLISÃO?
Há escritos que afirmam que Nibiru, o suposto planeta avermelhado (Que corresponderia ao que já foi avistado pela NASA e atualmente vem sendo chamado de “planeta X") foi desviado de um sistema binário e capturado pela gravidade de nosso Sol. Esse planeta viajou em nosso sistema solar, abaixo da elíptica, passando por Netuno e Urano. Como seu campo magnético era muito intenso, ele deslocou Urano para seu lado quando passou por ele. Naquela época não havia o planeta Terra, mas sim um outro planeta, muito maior, Tiamat coberto quase que só de água. Nibiru atingiu Tiamat nas suas primeira 
e segunda órbitas e o dividiu em duas partes, pulverizando a metade onde ele foi atingido (criando um cinturão de asteróides) e empurrando a outra metade achatada para uma órbita mais baixa, a atual órbita da Terra. Isso explica porque o Oceano Pacífico é tão vasto e profundo e porque os continentes estão se movendo tão rapidamente se comparados aos outros planetas. A Terra está se recuperando de um colisão interplanetária! Plutão era uma lua de Saturno que foi arrancada de sua gravidade e empurrada para a sua atual órbita. Em Fevereiro de 2000, chegava ao fim a "Missão Near" (sonda Near) da NASA, chefiada pelo Dr. Cheng, confirmando esta gigantesca trombada celeste no início do nosso sistema solar (catastrofismo).


ANTÁRTIDA PODE CAUSAR DILÚVIO GLOBAL

O Épico de Gilgamesh
A última parte do texto Atra-Hasis, um grande trecho do Épico de Gilgamesh e outros textos da Mesopotâmia descrevem minuciosamente os eventos que se seguiram: como o Dilúvio foi usado por Enlil para tentar aniquilar a espécie humana; como Enki, indo contra o juramento feito na Assembléia dos Deuses, tramou para salvar seu fiel seguidor, Ziusudra ("Noé"), projetando para ele um navio submersível que suportaria a avalanche de água. Enlil viu chegar a oportunidade de se livrar espécie humana quando o posto científico onde é hoje o território da África do Sul. O posto científico enviou comunicados sobre uma situação perigosa: a crescente capa de gelo sobre a Antártica tornara-se instável, apoiando-se sobre uma camada de lama. O grande problema era que essa instabilidade surgira justamente quando o planeta aproximava da Terra, e a força gravitacional do planeta poderia perturbar o equilíbrio da capa polar e fazê-la deslizar para o oceano Antártico. Isso causaria um maremoto que inundaria todo o globo terrestre. Quando os Igigi em órbita confirmaram a certeza de uma tal catástrofe, os Anunnaki começaram a correr a Sippar, o espaçoporto. Enlil insistiu que a humanidade não fosse avisada do Dilúvio que se avizinhava, e uma das sessões da Assembléia dos Deuses fez todos os seus pares, e em especial Enki, jurarem que não revelariam o segredo.

O New York Times, do qual foi extraído a notícia acima, não tentou esclarecer mais o assunto. Seus jornalistas provavelmente não se davam conta do quanto se pareciam com Berosus, o historiador, astrônomo e vidente caldeu do século III a.C., que realizou um profundo estudo dos portentos que, acreditava, pressagiariam a destruição final do mundo. Concluiu ele: "Eu, Berosus, intérprete de Bellus, afirmo que toda a terra será condenada às chamas quando os cinco planetas se reunirem em Câncer, tão organizados em fila que uma linha reta poderia passar através de suas esferas".
Uma conjunção de cinco planetas, que se pode esperar exerça profundos efeitos gravitacionais, ocorrerá no dia 5 de maio do ano 2000, quando Netuno, Urano, Vênus, Mercúrio e Marte se alinharão com a Terra no outro lado do sol, iniciando uma espécie de cabo-de-guerra cósmico. Note-se também que astrólogos modernos que inseriram em seus mapas a data maia para o fim do Quinto Sol [o fim do mundo, no ano 2012 de nossa era] calculam que, nessa data, haverá uma configuração muito estranha dos planetas, na verdade, uma configuração tão estranha "que só pode ocorrer uma vez a cada 45.000 anos... À vista dessa configuração extraordinária, bem que podemos esperar um efeito extraordinário".
Ninguém em seu juízo perfeito correria para aceitar essa conclusão. Ainda assim, não se pode negar que influências múltiplas, muitas das quais não entendemos bem, parecem estar em ação em nosso sistema solar. Entre essas influências, a de nosso próprio satélite, a Lua, é especialmente forte. Terremotos, por exemplo, ocorrem com mais freqüência quando a lua está cheia ou quando a terra se encontra entre o sol e a lua; quando a lua está na fase de nova ou entre o sol e a terra; quando ela cruza o meridiano da localidade afetada e quando está mais perto da terra em sua órbita. Na verdade, quando ela atinge este último ponto (tecnicamente chamado de "perigeu"), sua atração gravitacional aumenta em 6%. Esse fato acontece uma vez a cada 27 dias e um terço. A atração sobre as marés que ela exerce nessas ocasiões afeta não só os grandes movimentos de nossos oceanos, mas também os reservatórios de magma quente, presos dentro da fina crosta da terra (que já foi descrita como um saco de papel cheio de mel ou melado, viajando a uma taxa de mais de 1.600 km/hora em rotação equatorial, e a mais de 106.000 km/h em órbita).

O Bamboleio de um Planeta Deformado

Todo esse movimento circular, claro, gera imensas forças centrífugas e estas, como sir Isaac Newton demonstrou no século XVII, fazem com que o "saco de papel" da terra torne-se abaulado no equador. O corolário disso é o achatamento dos pólos. Em conseqüência, nosso planeta desvia-se ligeiramente da forma de uma esfera perfeita e pode ser descrito mais corretamente como um "esferóide oblato". Seu raio no equador (6.377.068 km) é 22 km mais longo do que o raio polar (6.355.422 km).
Durante bilhões de anos, os pólos achatados e o equador inchado têm estado empenhados em uma interação matemática oculta com a influência oculta da gravidade. "Uma vez que a Terra é achatada", explica uma autoridade, "a gravidade da Lua tende a inclinar o eixo da Terra, para que ele se torne perpendicular à órbita da Lua e, em menor extensão, isso também se aplica no caso do Sol".
Simultaneamente, a inchação equatorial - a massa extra distribuída em volta do equador - atua como a borda de um giroscópio para manter a terra firme em seu eixo.
Ano após ano, em escala planetária, é esse efeito giroscópico que impede que o puxão do sol e da lua altere radicalmente o movimento de rotação do eixo da terra. A atração que esses dois astros exercem conjuntamente é, contudo, suficientemente forte para obrigar o eixo a "precessar", o que significa que ele bamboleia lentamente em direção horária, oposta ao giro da terra.
Esse importante movimento é a assinatura característica de nosso planeta no sistema solar. Quem quer que já tenha um dia jogado um pião deve poder compreender esse fato sem muita dificuldade. O pião, afinal de contas, é simplesmente um outro tipo de giroscópio. Em giro completo sem interrupção, ele permanece na vertical. Mas, no momento em que o eixo é desviado da vertical, ele começa a exibir um segundo tipo de comportamento: um bamboleio lento e obstinado, invertido, em volta de um grande círculo. Esse bamboleio, que é uma precessão, muda a direção em que o eixo aponta, enquanto se mostra constante em um novo ângulo inclinado.

Uma segunda analogia, de enfoque um tanto diferente, pode ajudar a esclarecer ainda mais o assunto:
1. Imagine a terra, flutuando no espaço, inclinada a aproximadamente 23,5° em relação à vertical e girando em torno de seu eixo a cada 24 horas.

2. Imagine esse eixo como um pivô, ou parafuso central, maciço e forte, passando pelo centro da terra, saindo pelos pólos Norte e Sul e daí estendendo-se para fora em ambas as direções.

3. Imagine que você é um gigante, percorrendo o sistema solar com ordens de realizar um trabalho específico.

4. Imagine-se aproximando-se da terra inclinada (que, por causa de seu grande tamanho, nesse momento não lhe parece maior do que uma roda de moinho).

5. Imagine-se estendendo as mãos e agarrando as duas extremidades do eixo prolongado.

6. E imagine-se começando lentamente a fazer uma inter-rotação, isto é, empurrando uma extremidade e puxando a outra.

7. A terra já estava girando quando você chegou.

8. Suas ordens, por conseguinte, eram de não se meter em sua rotação axial, mas transmitir a ela o outro movimento: o bamboleio no sentido horário denominado precessão.

9. Para cumprir a ordem, você teria que empurrar a ponta do eixo prolongado para cima e em volta de um grande círculo no hemisfério celeste norte e, ao mesmo tempo, puxar a ponta sul em volta de um círculo igualmente grande no hemisfério celeste sul. Esse trabalho implicaria um lento movimento tipo pedalagem com suas mãos e ombros.

10. Cuidado, porém. A "roda de moinho" da terra é mais pesada do que parece, tão mais pesada, na verdade, que você vai precisar de 25.776 anos para girar as duas pontas do eixo através de um ciclo completo de precessão (ao fim do qual eles estarão apontando para os mesmos pontos na esfera celeste, como no momento em que você chegou).

11. Oh, por falar nisso, agora que iniciou o trabalho, podemos lhe dizer que você jamais vai ter permissão para ir embora. Logo que um ciclo de precessão acaba, outro tem de começar. E outro... mais outro... e mais outro... e assim por diante, interminavelmente, para sempre e todo o sempre.

12. Se quiser, você pode pensar nisso como um dos mecanismos básicos do sistema solar ou, se preferir, como um dos mandamentos fundamentais da vontade divina.

No processo, pouco a pouco, enquanto você lentamente passa o eixo prolongado pelos céus, as duas pontas apontarão para uma estrela após outra nas latitudes polares do hemisfério celeste sul (e, às vezes, claro, para o espaço vazio), e para uma estrela após outra nas latitudes polares do hemisfério celeste norte. Estamos falando aqui sobre um tipo de dança de cadeiras entre as estrelas circumpolares. E o que mantém tudo isso em movimento é a precessão axial da terra - um movimento impulsionado por gigantescas forças gravitacionais e giroscópicas, um movimento regular, previsível e relativamente fácil de esclarecer com ajuda de equipamento moderno. Assim, por exemplo, a estrela polar norte é atualmente Alfa Ursa Menor (que conhecemos como Estrela Polar). Cálculos de computador, porém, permitem-nos dizer com certeza que, no ano 3000 a.C., Alfa Draconis (Dragão) ocupava a posição polar; na época dos gregos, a estrela polar norte era Beta Ursa Menor; e, no ano 14000 d.C. será Vega.


Um Grande Segredo do Passado

Não nos fará mal algum lembrar alguns dos dados fundamentais sobre os movimentos da terra e sua orientação no espaço:
. Ela se inclina em cerca de 23,5º em relação à vertical, ângulo este do qual pode variar até 1,5º em períodos de 41.000 anos.
. Completa um ciclo completo de precessão de equinócio a cada 25.776 anos.
. Gira em torno do próprio eixo a cada 24 horas.
. Descreve em torno do sol uma órbita completa a cada 365 dias (na verdade, 365,2422 dias).
. A influência mais importante sobre as estações é o ângulo no qual os raios do sol atingem-na em vários pontos de sua trajetória orbital.
Notemos também que há quatro momentos astronômicos cruciais no ano, marcando o início oficial de cada uma das quatro estações. Esses momentos (ou pontos cardeais), que eram de imensa importância para os antigos, são os solstícios do inverno e verão e os equinócios da primavera e outono. No hemisfério Norte, o solstício de inverno, o dia mais curto, cai no dia 21 de dezembro e, o de verão, o dia mais longo, em 21 de junho. No hemisfério Sul, por outro lado, tudo está virtualmente de cabeça para baixo: nele o inverno começa em 21 de junho e o verão em 21 de dezembro.
Os equinócios, em contraste, são os dois pontos no ano em que noite e dia têm igual duração em todo o planeta. Mais uma vez, contudo, como acontece com os solstícios, a data que marca o início da primavera no hemisfério Norte (20 de março) marca o outono no hemisfério Sul, e a data do início do outono no hemisfério Norte (22 de setembro) marca o início da primavera no hemisfério Sul.
Tal como as variações mais sutis das estações, tudo isso é conseqüência da benevolente obliqüidade do planeta. O solstício de verão no hemisfério Norte cai nesse ponto da órbita quando o pólo Norte está apontado da forma mais direta na direção do sol; seis meses depois, o solstício de inverno marca o ponto em que o pólo Norte aponta mais diretamente para longe do sol. E, com bastante lógica, o motivo por que o dia e a noite são de duração absolutamente igual em todo o planeta nos equinócios de primavera e outono é que eles assinalam os dois pontos em que o eixo de rotação da terra se encontra transversal ao sol.
Examinemos agora um estranho e belo fenômeno de mecânica celeste. Esse fenômeno é conhecido como "precessão de equinócios". Possui características matemáticas rígidas e repetitivas, que podem ser analisadas e previstas com exatidão. É, no entanto, de observação extremamente difícil e ainda mais difícil de medir precisamente, a não ser com instrumentação sofisticada.
Nesse fenômeno talvez possa existir pista para solucionar um dos maiores mistérios do passado.
FONTE: Revista das conspirações
TRECHO DO LIVRO O 12º. Planeta (1976) Zecharia Sitchin
VISITEM A PAGINA OFICIAL DE ZECHARIA SITCHIN 
http://www.sitchin.com/index.htm
Trecho do Livro "As Digitais dos Deuses de Grahan Hanckok"

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