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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

“Operação Paperclip” - Cientistas Nazistas protegidos pelos EUA"


"OPERAÇÃO PAPERCLIP - Cientistas Nazistas protegidos pelos EUA"
Wernher Von Braun e Pres. John F. Kennedy (EUA)

“Operação Paperclip”: Cientistas nazistas foram protegidos pelos EUA

Originalmente chamada de Operação Overcast, a Operação Paperclip foi o nome de código da operação realizada pelo serviço de inteligência militar dos Estados Unidos para cooptar e levar aos Estados Unidos cientistas alemães (nazistas) especializados em foguetes (V-1, V-2), eletro-gravitação (Discos Voadores/OVNIs), armas químicas e 'medicina de guerra' da Alemanha, após o colapso do governo nacional socialista após a Segunda Guerra Mundial. Esses cientistas (dentre eles Wernher von Braun) e suas famílias foram secretamente levados para os Estados Unidos, sem o conhecimento ou aprovação do Departamento de Estado norte-americano. Nenhum deles tinha qualificação para um visto de entrada nos EUA, pois todos haviam servido a causa nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Mal a Segunda Guerra mundial tinha terminado no teatro europeu, os Estados Unidos (capitalista) e a URSS (comunista) entraram em rivalidade. A sua prioridade tornou-se pilhar o mais rapidamente possível o conhecimento e desenvolvimento tecnológico do inimigo vencido, o IIIº Reich ALEMÃO NAZISTA. O saber fazer tecnológico desenvolvido pelos cientistas alemães suscitou todas as cobiças, 
embora tal conhecimentos fosse o fruto da exploração de uma mão de obra servil procedente dos campos de concentração.

Os cientistas alemães mais cobiçados de imediato foram os que fizeram pesar a ameaça mais pesada sobre o campo dos Aliados, ou seja, os responsáveis pela concepção dos temíveis mísseis V1 e V2. O seu chefe de fila era o cientista Wernher von Braun (à esquerda com o Presidente John Kennedy). Com a idade de apenas 32 anos em 1945, tratava-se de um dos mais brilhantes engenheiros aeroespaciais da época em todo o planeta.

Operação Paperclip




Fonte: http://www.voltairenet.org/Operacion-Paperclip-de-los-V2-a-la

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com


“Operação Paperclip”: Dos foguetes nazistas V1 e V2 à conquista da Lua – A aliança do Pentágono-NASA/EUA com os cientistas nazistas


Réseau Voltaire: No fim da Segunda Guerra mundial, a chefia do Estado-Maior das forças armadas dos Estados Unidos pôs em ação a operação Paperclip sem o conhecimento do Presidente Roosevelt. Em alguns anos, quase 1500 cientistas nazistas foram infiltrados e recrutados pelas forças armadas americanas para lutar contra a URSS comunista. Nos EUA eles prosseguiram em suas pesquisas e investigações especificamente sobre as armas químicas, sobre o uso dos psicotrópicos na tortura e lavagem cerebral, e sobre a conquista espacial. Longe de colocá-los em cargos e postos subalternos, o Pentágono confiou-lhes a direção destes programas que eles marcaram com o seu cunho ideológico.


Time de cientistas ALEMÃES NAZISTAS participantes do Projeto Paperclip alinhados para foto no Fort Bliss (Illuminati-News)

Uma parte do Estado maior americano, perturbada pelo que os seus homens descobriram em Dachau, em Auschwitz e em Dora, ordenou recolher o maior número de provas possível para um processo contra os dirigentes nazistas. Outros oficiais do Estado Maior consideraram exatamente pelo contrário, e que estes criminosos formavam um pessoal com conhecimento e experiência científica insubstituível que convinha pôr ao serviço do poder das Forças Armadas dos Estados Unidos.

Uma enorme operação militar e de inteligência para a recuperação dos cientistas alemães que tinham trabalhado para o IIIº Reich nazista foi por conseguinte montada pelo Pentágono. Chamada “Operação Paperclip”, foi confiada à Joint Intelligence Objectives Agency (JIOA) [1], que agrupava o então conjunto de agências dos serviços de informação militares estado-unidenses existentes à época. Como explicará mais tarde o seu diretor, Bosquet Wev, «o governo preocupava-se com “bagatelas” – os processos contra os nazistas em Nuremberg – em vez de privilegiar “o interesse de obter o conhecimento tecnológico para os Estados Unidos, e desperdiçava as suas forças inutilmente ao querer golpear um cavalo nazista morto”» [2].



O cientista nazista Wernher Von Braun tornou-se posteriormente o DONO da NASA.



A operação defrontou fortes resistências ao mesmo tempo entre os responsáveis políticos e o Estado-maior dos EUA. A posição do presidente Franklin Delano Roosevelt era clara: interrogado por William Donovan, chefe do O.S.S.(serviço de inteligência que foi o embrião da futura CIA), sobre a oportunidade de conceder privilégios aos oficiais nazistas membros da macabra S.S. (entre os quais Wernher Von Braun, mais tarde o Diretor da NASA e responsável pelo desenvolvimento de todo o programa espacial dos EUA) e aos membros do ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, o presidente dos Estados Unidos recusou.

Entre as pessoas (cientistas de ponta nazistas) assim recrutadas pelo antigo O.S.S., «alguns deverão talvez simplesmente ser julgados por crimes de guerra ou pelo menos serem presos por terem participado de maneira ativa nas atividades nazistas», argumentou. Passando por cima da ordem presidencial, a JIOA tomou a decisão de falsificar os processos militares dos cientistas alemães que projetava infiltrar para os Estados Unidos [3].

Os cientistas mais cobiçados de imediato foram os que fizeram pesar a ameaça mais pesada sobre o campo dos Aliados, ou seja, os responsáveis pela concepção dos temíveis mísseis V1 e V2. O primeiro da fila era o cientista Wernher von Braun. Com a idade de apenas 32 anos em 1945, tratava-se de um dos mais brilhantes engenheiros aeroespaciais da época em todo o planeta. Desde os anos 1930, trabalhava sob a autoridade de Hermann Oberth, pai do foguete alemão. Juntou-se às tropas S.S. nazista e ao comando pessoal do chefe da organização, Heinrich Himmler, antes de obter a graduação de comandante. Durante a guerra, trabalhou no centro de Peenemünde no projeto de foguetes V2. Estes eram construídos na fábrica Mittelwerk, por pessoal vindo do campo de concentração deDORA.




Apresentação aos dignitários nazistas do centro de investigação de Peenemünde onde foi concebida a “guerra nas estrelas” e desenvolvidos os primeiros mísseis, as bombas nazistas V1 e V2 quew quase destruíram Londres. O cientista nazista Wernher Von Braun **(assinalado no círculo vermelho) tornou-se posteriormente o DONO da NASA.

{n.T. - **Wernher Magnus Maximilian von Braun (Wirsitz, Império Alemão, 23 de março de 1912 — Alexandria, EUA, 16 de junho de 1977) foi um cientista alemão aeroespacial e uma das figuras principais no desenvolvimento de foguetes na Alemanha Nazista e posteriormente nos Estados Unidos. Filho de um barão prussiano, demonstrou desde cedo grande inteligência e pendor técnico. Estudou engenharia mecânica no Instituto de Tecnologia Charlottenburg de Berlim. Antes e durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou no programa alemão de foguetes, alcançando progressos memoráveis. Em 1937, foi nomeado diretor do centro de experimentação de Peenemünde, onde foi responsável do aperfeiçoamento das bombas voadoras V-2 , que seriam utilizados cerca de 4000 vezes principalmente na Inglaterra, em resposta aos milhares de bombardeios aéreos dos aliados sobre as cidades alemãs.

Com a derrota da Alemanha, e vendo que os russos estavam levando para seu território não só as instalações científicas de pesquisa remanescentes de Peenemünde, mas também a maior parte dos engenheiros alemães, decidiu entregar-se voluntariamente com seus principais auxiliares, aos americanos. Entrou nos EUA através do (na época) secreto programa chamado Operação Paperclip. Naturalizou-se cidadão dos EUA em 1955. Entrou na NASA em 1960, tornando-se diretor do Centro Espacial de Voo Marshall de 1960 à 1970, onde dirigiu os programas de voos tripulados: Mercury, Gemini e Apollo. É o pai do foguete Saturno V que levou os astronautas dos EUA à Lua. Em 1972, deixou a NASA para se tornar diretor adjunto da empresa Fairchild Industries. Nos EUA, é respeitado como um dos heróis do programa espacial. Morreu em 1977 de câncer no pâncreas.Wikipédia}

Após a vitória dos Aliados, ele ficou internado algum tempo em Garmisch pela equipe do coronel estado-unidense, Holger Toftoy, imbuído de um aparente louco projeto: relançar agora com base em Fort Bliss, nos Estados Unidos, o programa de foguetes no qual trabalhava Wener von Braun. Ele encarregou Von Braun de resto para convencer para vir trabalhar com ele os seus antigos colegas nazistas cientistas a se juntarem à aventura. A tarefa não foi muito difícil: a maior parte dos cientistas alemães em causa corria o risco, se permanecessem na Europa, de serem levados perante um tribunal por “cumplicidade em crimes de guerra dos nazistas”.

Paralelamente, um dos diretores da JIOA, E. W. Gruhn encarregou-se de estabelecer uma lista dos cientistas alemães e austríacos mais qualificados para fazê-los serem recrutados pelos seus serviços. Apoiou-se para isso em Werner Osenberg, que dirigiu a secção científica da Gestapo encarregada de verificar a confiabilidade política dos cientistas que trabalhavam para o Reich. Os relatórios e processos da sinistra polícia permitiram a Osenberg estabelecer uma lista de quinze mil nomes de cientistas, mencionando as suas filiações políticas e o seu valor científico. Assim, como observou Linda Hunt, este método «favorecia a contratação de cientistas nazistas convictos» [4].

O programa confiado a von Braun não obteve imediatamente os resultados esperados. Em Junho de 1947, o primeiro míssil V2 alterado foi lançado da rampa de lançamento de White Sands Proving Ground, no Novo México. O foguete, montado a partir de peças alemãs encontradas em Mittelwerk, afastou-se da sua trajetória inicial para se ir se espatifar do outro lado da fronteira mexicana, a menos de cinco quilômetros de um bairro super povoado da cidade fronteiriça de Juarez. O que obrigou Washington a explicar imediatamente aos mexicanos que não queria em caso algum lançar um ataque de mísseis contra o seu país.


Em 17.2.1958: Wernher von Braun como “O Homem Míssel” na capa da Revista Time

A transferência de cientistas também implicados no aparelho tecnológica nazista para os EUA não podia se passar sem obstáculos. Muitos dentre eles aceitaram este “exílio” imposto apenas sob a ameaça de processos judiciais no seu próprio país a Alemanha. O que não era uma prova de confiabilidade. No melhor dos casos, consideravam colaborar com um aliado objetivo na luta contra a URSS. No pior, estavam decididos a compartilhar o menos possível as tecnologias que dominavam, ou vendê-las ao maior licitador/comprador. Estes problemas de resto foram identificados desde o começo da operação. Walter Jessel, tenente do exército estado-unidense, foi encarregado em 1945 de avaliar a lealdade dos cientistas antes de deixarem a Alemanha.

O seu relatório, baseado em interrogatórios, concluiu que von Braun e os seus homens procuravam esconder as suas informações aos oficiais estado-unidenses. De acordo com o militar estado-unidense, dar-lhes confiança seria «um absurdo evidente». Depois de tudo, os cientistas alemães estavam, ainda muito recentemente, no campo inimigo. Apesar disso, nunca foram colocados sob estrita vigilância pelo comandante James Hamill, que, no entanto era diretamente responsável pelo grupo de cientistas da Operação Paperclip em Fort Bliss: «não somente (…) os membros da Paperclip eram autorizados a ter largamente acesso às informações secretas, mas (…) não havia nem recolhimento obrigatório, nem verificação do correio alemão». Além disso, «as atividades dos cientistas no exterior eram muito pouco controladas». O que testemunha, quer de uma ligeireza inacreditável, quer de uma confiança cega que não se pode explicar como simples ingenuidade.




UMA OPERAÇÃO DE ”INTERESSE NACIONAL” para os EUA

A opinião pública não tomou conhecimento e não reagiu a esta chegada ao território estado-unidense de antigos cientistas nazistas. Tanto quanto ela foi desinformada cuidadosamente sobre o assunto (já são TRÊS gerações de norte americanos que cresceram desinformados a respeito da verdade em seu próprio país). Em finais de 1946, o departamento da Guerra organizou mesmo um dia de portas abertas em Wright Field Base a fim de apresentar uma delegação de «cientistas alemães» à imprensa. Os artigos publicados na seqüência desta iniciativa de pura propaganda passaram totalmente sob silêncio nos antecedentes duvidosos de crimes de guerra destes engenheiros e cientistas alemães tão brilhantes (todos eram nazistas de primeira hora).
A ortodoxia do Pentágono pretendia que todos tinham “passado pelo crivo de aprovação”. O subsecretário para a Guerra Patterson declarou nomeadamente que«nenhum cientista suspeito de crimes de guerra foi introduzido nos Estados Unidos». Na realidade, importantes dissensões existiam no próprio seio da base de Wright Field, onde vários militares estado-unidenses se indignaram por ter de trabalhar com «criminosos de guerra nazistas». Theodor Zobel era assim acusado de ter «efetuado experiências sobre seres humanos quando dirigia as vidrarias de Chalais-Meudon, na França», uma informação confirmada por um relatório do OMGUS, a administração militar estado-unidense de Berlim.

O perito alemão nazista em combustível de jatos, Ernst Eckert, viu reaparecer o seu passado de antigo membro das S.A., seguidamente de ser um membro do NSDAP (Partido Nazista da Alemanha) a partir de 1938, e das S.S. em 1939. Mas a política do Pentágono insistia em proteger ao máximo os seus homens, prosseguindo ao mesmo tempo as infiltrações de mais cientistas da Alemanha nazista. A partir do Verão de 1947, a JIOA lançou uma nova operação intitulada “Nacional Interest” (Interesse Nacional) que lhe permitiu recrutar toda a gama dos cientistas nazistas, mesmo aqueles condenados por crimes de guerra. Propôs-lhes trabalhar para o exército ou para grandes empresas privadas, nomeadamente a Lockheed, W. R. Grace and Company, CBS Laboratories e Martin Marietta. Otto Ambros foi um daqueles que se beneficiaram desse programa.
O Diretor da I.G. Farben alemã durante a guerra, participou na decisão de utilizar o gás Zyklon B (produzido por uma filial da IG Farben) nas câmaras de gás, e escolheu sozinho o campo de exterminio de Auschwitz para lá instalar uma fábrica. O que lhe permitiu fazer a produção de gases asfixiantes por mão de obra em condições de escravatura que testava no próprio local sobre prisioneiros, antes de o seu uso ser generalizado para todos os campos de concentração. Declarado culpado de escravagismo e assassinatos em série em Nuremberg, foi beneficiado, no entanto da clemência do tribunal e foi condenado apenas a oito anos de prisão.

Durante o seu período de detenção, o seu nome foi mantido na lista de contratação da JIOA, que o recrutou quando da sua libertação prematura por John McCloy, alto comissário estado-unidense para a Alemanha. Foi então integrado como “conselheiro” nos quadros da empresa W. R. Grace Company, da Dow Chemical, bem como nos laboratórios do U.S. Army Chemical Corps.





Em 09 Fevereiro de 1959, em Randolph Air Force Base, Texas, USA: Os quatro membros originais do 1º Departamento de Medicina Espacial dos EUA, na Escola de Medicina da Aviação, acima, são da esquerda para direita: Dr. Fritz Haber, Engenheiro Aeronaútico; Dr. Konrad J.K. Buettner, Bioclimatologista; Dr. Hubertus Strughold, 1º chefe do departamento e Pesquisador Consultor, Dr. Heinz Haber, Astrofísico. Image by © Bettmann/CORBIS




                          Objetivo: a LUA

Apesar das dificuldades encontradas no início do programa, a operação Paperclip cumpriu rapidamente as suas promessas em vários domínios, onde o Estado Maior americano não hesitou em colocar os “seus” cientistas nazis em postos chave. O mais emblemático foi o da conquista espacial, onde se distinguiu toda a antiga equipe nazista alemã dos mísseis V1 e V2, que dirigiu praticamente a totalidade das pesquisas e desenvolvimento do projeto americano.




À esquerda: O Dr Arthur Rudolph e um modelo do foguete Saturn VO


Erigido como prioridade pelo presidente John F. Kennedy em 1961, o envio de um homem para a Lua foi confiado diretamente aos engenheiros nazistas da equipe de Wernher von Braun. Este último tornou-se o primeiro diretor do Marshall Flight Center, o centro espacial da NASA em Huntsville. O nazista alemão Dr.Arthur Rudolph foi nomeado diretor de projeto da NASA para o programa do foguete Saturno V, o mesmo que iria atingir a Lua em 1969.
(Para saber MUITO mais veja em: http://thoth3126.com.br/area-51-entrevista-de-david-adair-parte-2/)

Durante a guerra, como chefe da produção em Mittelwerk, Rudolph estava encarregado nomeadamente de fixar o número de horas de trabalho realizável pelos prisioneiros vindos do campo de concentração vizinho de Dora. Enfim, o antigo membro das SS, das SA e de dois outros grupos nazis, Kurt Debus, tornou-se o primeiro diretor do Kennedy Space Center em Cabo Canaveral.

A colaboração dos três homens permitiu aos Estados Unidos realizar um dos feitos mais espetaculares da sua história dado que, em 21 de Julho de 1969, Neil Armstrong pôs o pé na Lua. Uma verdadeira coroação para a cooperação científica entre o partido nazista e o Estado Maior dos EUA, projeto em que colaborou Hubertus Strughold, cientista nazista que coordenou experiências sobre a resistência ao frio de deportados de campo de concentração de Dachau. Foi um recrutado pela Operação Paperclip.






Acima: Hubertus Strughold. Cientista nazista que experimentou com cobaias humanas, geralmente prisioneiros de guerra, a resistência ao frio do corpo humano, este foi o triste fim de milhares de deportados no campo de concentração de Dachau. Hubertus Strughold foi recrutado pela Operação Paperclip para residir nos EUA e trabalhar para seu governo no primeiro Departamento de MEDICINA ESPACIAL dos EUA

Mas este sucesso não foi o único domínio aonde esta cooperação chegou a excelentes resultados. No início dos anos 1950, o exército estado-unidense lançou um programa destinado a melhorar o conhecimento da saúde dos pilotos e dos cuidados a serem prestados em caso de acidente ou circunstâncias extremas, tais como o lançamento de pára quedas de altitudes muito elevadas. Estas investigações foram centralizadas na Escola de Medicina Aérea de Randolph Field, no Texas, sob a direção do general Harry Armstrong. Vários cientistas nazistas trabalhavam ao seu lado.

O mais eminente dentre eles era Hubertus Strughold. Este, após ter vivido nos Estados Unidos durante o período entre as duas guerras, tornou-se, durante o conflito, responsável do Instituto da Luftwaffe para a medicina aérea em Berlim, na Alemanha. Um centro de sinistra memória: cientistas levaram aí a cabo experiências particularmente atrozes sobre prisioneiros de campos de concentração a fim de verificar a duração da resistência ao gelo, à absorção de água salgada e à falta de oxigênio. Oficialmente, Strughold não teria tido conhecimento destas experiências.

No entanto, foram efetuadas pelos seus colaboradores mais próximos: Siegfried Ruff, responsável por experiências de simulação de elevada altitude (que tornavam os prisioneiros completamente loucos por falta de oxigênio no cérebro) foi mesmo o co-autor de um livro sobre saúde aérea com ele. Ruff escapou de resto também a ser recrutado no âmbito da Paperclip, após ter sido miraculosamente libertado em Nuremberg. Ainda hoje, o edifício da Base da Força Aérea dos EUA em San Antonio leva o nome de Hubertus Stronghold.




Nota desclassificada: O Chefe de gabinete da U. S. Air Force, a partir de 02 de junho de 1953, no qual se constata que 820 cientistas nazistas já tinham sido recrutados no âmbito do Projeto Paperclip.

O código de Nuremberg, destinado nomeadamente para prevenir a repetição dos horrores nazistas, bem como as leis que governavam a zona de controle norte americana da Alemanha que proibiam aos alemães de fazer investigações sobre a guerra química, não impediram o governo dos Estados Unidos de se utilizar dos melhores cérebros nazistas no âmbito da Operação Paperclip, muito pelo contrário.Arsenal EDGEWOOD : do GÁS MOSTARDA ao CONTROLE CÉREBRAL do LSD

A base militar ultra-secreta de Arsenal Edgewood, no Estado de Maryland, era desde 1922 o principal centro de investigação médica sobre a guerra química dentro dos Estados Unidos. Primeiro para testar os gases inventados pelos alemães durante a segunda grande guerra, e mais tarde para criar os métodos de manipulações psicológicas, numerosos cientistas da operação Paperclip levaram aí a cabo as suas experiências entre 1947 a 1966, freqüentemente de maneira demasiado empírica e utilizando as cobaias humanas que tinham à mão.

{n.T. - Os Experimentos do Arsenal Edgewood (também conhecido como Projeto 112 ) são conhecidos como sendo relacionados com/ou parte de programas de controle da mente da CIA após a Segunda Guerra Mundial , como o Projeto MKULTRA . A jornalista Linda Hunt, citando registros do Arquivo Nacional dos EUA, revelou que oito cientistas (nazistas, trazidos para os EUA pela Operação Paperclip) alemães trabalharam em Edgewood, sob o abrigo do Projeto Paperclip. [ver em "Agenda Secreta: o Governo dos Estados Unidos, cientistas nazistas e Projeto Paperclip" Imprensa St. Martin, 1991; ABC Primetime Life, a Operação Paperclip, de 1991, e audiências perante o Comitê Judiciário da Câmara do Congresso dos EUA, de 1991]

Os experimentos de controle da mente foram realizados no Arsenal Edgewood , a nordeste de Baltimore, Maryland, e envolveram o uso de potentes alucinógenos em seres humanos como o LSD ,THC , e BZ , além de agentes químicos e biológicos. Os experimentos em seres humanos se utilizando de tais agentes remonta a pelo menos a Primeira Guerra Mundial. Em meados dos anos 1970, na esteira de muitas reivindicações e acusações feitas por pessoas que sofreram com problemas de saúde devido à exposição a esses agentes, incluindo drogas administradas psicotrópicas e alucinógenas em experiências posteriores, o Congresso dos EUA começou investigações sobre o mau uso de tais experiências, e inadequado consentimento dado pelos soldados e civis envolvidos nas mesmas experiências.}

O que não melhorou a imagem da Operação Paperclip, mesmo entre o pessoal científico que estava baseado lá permanentemente. Assim, o diretor científico de Edgewood à época, o Dr. Seymour Silver, comentou os seus trabalhos nestes termos: «A sua apreciação geral tanto no que se referia à escolha dos sujeitos como sobre as próprias experiências era errônea, muito má». Ora num domínio dos gases de combate, dos gases incapacitantes e dos psicotrópicos, tais métodos tiveram conseqüências terríveis em seres humanos.

Um dos primeiros nazistas recrutados na base Edgewood foi Kurt Rahr, segundo criminoso nazi importado da Alemanha onde ele era acusado tanto por delitos de direito comum como pelo seu apoio ao IIIº Reich. Apesar de um relatório desfavorável que o julgava indigno de confiança e, por conseguinte perigoso para a segurança dos Estados Unidos, a JIOA enviou este especialista da eletrônica de elevada freqüência para Edgewood em Setembro de 1947.

Mas não lhe foram confiados trabalhos classificados secretos e era demasiado moderado segundo o gosto de outro recruta importado em 1947 desta vez da elite científica nazista, que o acusou de ser comunista e o fez retornar à Alemanha. Titular na universidade de Kieldu de 1934 a 1940, Trurnit foi o assistente do professorHolzlöhner, que efetuou, durante a segunda guerra mundial, experiências relativas ao frio sobre prisioneiros de Dachau.

Mas a principal trunfo de Edgewood no âmbito da Paperclip permaneceu sendo o Engenheiro Químico Friedrich Hoffmann, ele também foi entre os primeiros chegados à base. Este antigo candidato às S.A. reprovado,  durante a guerra 
sintetizava os gases tóxicos e as toxinas para o laboratório de química de guerra da universidade de Würzburg e para o Instituto de investigações técnicas da Luftwaffe (a Força Aérea Alemã). Chegado aos Estados Unidos, foi encarregado de inventar novos modos de proteção e antídotos contra os dois gases mais mortais inventados pelos nazistas que o Exército dos EUA dispunha, o Tabun e o Sarin, trazidos em grandes quantidades da Alemanha para os arsenais americanos.

Com a ajuda dos relatórios sobre as experiências efetuadas nos campos de concentração e de cobaias humanas escolhidas entre soldados da própria base, voluntários mas pouco informados sobre a realidade das experiências, tentou determinar quais os efeitos que estes gases produziam sobre o organismo humano. O protocolo experimental foi sumário: uma vasta sala foi arranjada como câmaras de gás lá se colocaram animais e soldados a quem se pediu para tirarem a sua máscara de gás e respirarem doses de veneno até que não o suportassem mais.

Assim o contou o soldado Don Bowen, após ter visto todos os animais da sala agonizar em atrozes sofrimentos: «O meu primeiro reflexo foi não respirar. “E quando finalmente tomei uma longa inspiração, o gás queimou-me o nariz, a garganta e os lábios». Numerosas cobaias humanas foram assim hospitalizadas por diversas perturbações após terem respirado fracas doses de gás mostarda ou Tabun.





O LSD, uma ARMA DE GUERRA PSICOLÓGICA

Em 1949, os cientistas da Paperclip baseados em Edgewood viram ser-lhes confiada uma nova missão: testar um psicotrópico surpreendente, que provocava alucinações e tendências para o suicídio nos seres humanos. Tratava-se do LSD, descoberto alguns anos antes por outro Hoffmann, Albert desta vez, nos laboratórios Sandoz de Basileia, na Suíçã [5]. A sua utilização devia ser de acordo com o seu principal promotor L. Wilson Greene, tornar possível uma guerra mais humana.

O objetivo era com efeito de determinar se se podia recorrer ao uso do LSD e a outras seis dezenas de outros psicotrópicos para efetuar uma guerra “psicoquímica” destinada a enfraquecer a população e as tropas inimigas. Mas progressivamente, com a subida em potência da Guerra Fria e a multiplicação das operações de contra-insurreição, a CIA açambarcou o projeto e focalizou-o na condução dos interrogatórios e nos meios para quebrar a resistência psicológica do interrogado, para provocar dissociações psicológicas e estados de amnésia [6].

As fontes de informações da CIA para a guerra química eram essencialmente os cientistas alemães nazistas que tinham trabalhado para a gigante da industria química alemã IG Farben (a sociedade que produzia o gás Zyklon B utilizado nos campos de concentração), como Walter Reppe, o seu antigo químico chefe, que os Estados Unidos tentaram recuperar em vão em 1948, enquanto ele já trabalhava para os britânicos. Um vasto recenseamento das plantas psicotrópicas foi empreendido porFriedrich Hoffmann a fim de desenvolver o “soro da verdade” ideal.

Deram-se igualmente importantes doses de LSD a soldados-cobaia de Edgewood antes de submetê-los a interrogatórios agressivos que provocaram neles estados de medo intenso, ou mesmo em certos casos convulsões, epilepsia ou crises de paranóia agudas que lhes deixaram numerosas seqüelas. As investigações sobre a amnésia, quanto a elas, conduziram à utilização do Sernyl (SNA), conhecido igualmente sob o nome de PCP ou “pó de anjo”, que se administrava por via oral ou em aerossol a soldados enquanto marchavam sobre um tapete rolante. Acessos de loucura intensa, de amnésia total e outros comas foram observados nos laboratórios de Edgewood.

Entre os mais virulentos cientistas nazistas trazidos pela Operação Paperclip que participaram nas investigações sobre a guerra química e psicológica, figurava igualmente o antigo Brigadeiro-General Walter Schlieber (empregado durante 10 anos), que tinha supervisionado as fábricas de armamento francesas sob a ocupação, as fábricas alemãs que empregavam STO e o programa nazista de guerra química. Encarcerado em 1945 porque era suspeito de crimes de guerra, salvou a sua pele redigindo relatórios sobre a guerra química para o Exército dos EUA, apresentando-se como testemunha traidora em Nuremberg para ser integrado na Operação Paperclip em 1947. Somente no período entre 1955 e 1975, sete mil soldados foram utilizados como cobaias involuntárias; gaseados, asfixiados, drogados para as investigações sobre o controle do cérebro.


              ELEMENTOS DE UMA POLÍTICA

O fim da aventura foi lastimoso. A partir do início dos anos 1970, os créditos militares atribuídos aos programas dos cientistas da Paperclip diminuíram. Em 1971, restrições orçamentais atingiram duramente o programa espacial, e muito particularmente os engenheiros alemães. Arthur Rudolph reformou-se, recebendo de passagem a mais alta distinção da NASA, a Medalha por Distinção em Serviço.
No mesmo ano, Wernher von Braun foi obrigado a testemunhar perante procuradores da Alemanha Ocidental encarregados de inquirir sobre os crimes cometidos no campo de concentração de Dora. Imediatamente depois, teve de abandonar o seu sonho secreto de se tornar administrador geral da NASA. Em 1974, foi a vez de Kurt Debus se reformar. Dez anos mais tarde, em 1984, enquanto ressurgiam as acusações de crime de guerra contra Arthur Rudolph, este último foi obrigado a deixar os Estados Unidos e ir para Hamburgo.

No total, os diferentes programas da Operação Paperclip mobilizaram quase 1500 cientistas nazistas para lutar contra a URSS. Eles atestam a escolha do Estado Maior das três armas dos Estados Unidos, Marinha, Aeronáutica e Exército de colaborar com o partido nazista apesar do veto do presidente Roosevelt. Uma escolha ulteriormente validada pelo presidente Truman e içada ao nível de uma política federal sistemática.

Com efeito, sob o controle do Conselho de Segurança Nacional, operações similares foram conduzidas paralelamente noutros domínios para recuperar e integrar os quadros nazistas bem como os quadros do sistema militar japonês no aparelho de segurança dos Estados Unidos ou para empregá-los em operações secretas no estrangeiro.


http://thoth3126.com.br/category/nazismo/

[1] A Joint Intelligence Objectives Agency foi criada em 1945, sob a tutela do Joint Intelligence Commitee (JIC), o serviço de informação do Estado-maior das três armas. O JIC era composto pelo diretor dos serviços de informação do exército, pelo seu homólogo da Marinha, pelo vice-diretor do Air Staff-2 e por um representante do Departamento de Estado. Records of the Office of the Secretary of Defense (Record Group 330) , página do Interagency Working Group.

[2] Linda Hunt, “US Coverup of Nazi Scientists”, Bulletin of the Atomic Scientists, Abril de 1985, p. 24.

[3] O chefe do Estado-maior do Exército dos EUA era então Omar N. Bradley.

[4] Linda Hunt, L’Affaire Paperclip – La récupération des scientifiques nazis par les Américains 1945-1990, Stock, 1995. (1ª ed. 1991).

[5] A utilização da molécula que Albert Hoffmann tinha experimentado ele mesmo de maneira trivial, desta vez no âmbito das experiências de Edgewood Arsenal, seguidamente da operação “MK ULTRA” para o controle da contracultura, levá-lo-á mais tarde a chamá la de a sua «criança terrível».


[6] Ver igualmente, a este respeito, Arthur Lepic, Les manuels de torture de l’armée des États-Unis, Voltaire , 26 de Maio de 2004.

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e a citação das fontes.


Reditado por blogdovicente




O PROFESSOR DO MUNDO (Pachayachachi, “Tecsi-viracocha) ou PAI SUMÉ BRASILEIRO

O PROFESSOR DO MUNDO (Pachayachachi, “Tecsi-viracocha") 

ou "PAI SUMÉ BRASILEIRO"

Legendas da cultura INDÍGENA americana




















          Os incas também explicavam as origens do mundo e do homem através de lendas. Para aquele povo, o Criador (também conhecido como Pachayachachi, “professor do mundo”, ou Tesci-viracocha”, Deus Incompreensível”) Os incas acreditavam que o criador tinha dois filhos: Yamayama Viracocha e Topaco Viracocha. Ele teria ordenado que o primogênito, Yamayama atravessasse montanhas e florestas e percorresse o planeta, nomeando arvores e frutos e ensinando as pessoas a transformarem esses elementos em poções medicinais. Ao outro filho, Topaco, coube a tarefa de nomear rios e instruir a natureza. Após cumprirem as atribuições que lhes competiam, os filhos de Viracocha puderam ascender aos céus. Qualquer semelhança desta lenda com a mitologia Suméria e a história de Enki e Enlil não é mera coincidência. Os incas também mencionam um dilúvio universal, elemento que aparece de forma decorrente em documentos religiosos de varias civilizações. Outra semelhança da mitologia da civilização inca esta relacionada ao livro de Enoch, que é um personagem misterioso de que a tradição religiosa judaica se apropriou, mas de fato é muito anterior a civilização hebraica. Alguns eruditos asseguram que antes da Bíblia, como antes mesmo dos ‘Vedas’, dos ‘Brahmanas’, das ‘Leis de Manu’, dos ‘Purunas’ dos ‘King’ dos chineses, haviam manuscritos que serviam de modelo aos livros sagrados que conhecemos a começar pelos (Gênesis’) Moises fala, por varias vezes, de manuscritos mais antigos que o Pentateuco e cita passagens deles. 

          Moisés parece ter resumido estes livros antigos nos doze primeiros capítulos do “Gênesis Bíblico”.E aí até duas fontes diferentes para o Gênesis haviam: A eloísta e a jeovita. “A crer na tradição, Enoch seria originário da Alta Mesopotâmia ou da Armênia, porque é considerado iniciador ou par do lendário rei Kayou Marath, ou Kaiomers “Rei da Terra” e do Azerbaijão. Encontramos muitas semelhanças na mitologia Maia que foi um dos povos mais evoluídos que habitaram a Meso-America, o interesse dos Maias nos enigmas do Cosmo levou-os a confeccionar um poderoso sistema de calendário, assim como a matemática que antecipou o conceito do zero em muitos séculos(este foi redescoberto na Índia, muito tempo depois). Apesar de seu apego ao racionalismo, porém, os Maias desenvolveram uma mitologia riquíssima. Como os astecas, compartilhavam a crença de que inúmeros mundos haviam sido criados antes do atual – e que a terra seria destruída por um flagelo apocalíptico. Segundo os Maias a criação na criação do mundo duas divindades, Tepeu e Gugumatz, juntaram-se na escuridão, na noite. Falaram sobre a vida e a luz, sobre o que deveriam fazer para que houvesse luz e alvorada e sobre quem forneceria comida e sustento. Depois planejaram a criação e o crescimento das arvores e dos bosques. Como os egípcios, os Maias eram eméritos arquitetos(também construíram pirâmides e sepulcros imponentes) e muito interessados em ciências como astronomia e matemática – nesse quesito deixaram um importante legado, já que a eles se atribui o conceito da abstração matemática. De fato, os calendários da civilização atual são baseados em protótipos criados por aquele povo. Também estudavam a movimentação dos corpos celestes(como o sol e a lua)e estabeleceram um ano solar de 365 dias, inclusive com um ano bi-sexto a cada quatro anos. Qualquer semelhança não é mera coincidência com o livro de Enoch.

Vejam: Capítulo 8

1 Além disso, Azazyel ensinou os homens a fazerem espadas, facas, escudos, armaduras (ou peitorais), a fabricação de espelhos e a manufatura de braceletes e ornamentos, o uso de pinturas, o embelezamento das sobrancelhas, o uso de todo tipo selecionado de pedras valiosas, e toda sorte de corantes, para que o mundo fosse alterado.

3 Amazarak ensinou todos os sortilégios, e divisores de raízes:

4 Armers ensinou a solução de sortilégios;

5 Barkayal ensinou os observadores das estrelas, (9)

(9) Observadores das estrelas. Astrólogos (Charles, p. 67).

6 Akibeel ensinou sinais;

7 Tamiel ensinou astronomia;

8 E Asaradel ensinou o movimento da lua,

2) Como os egípcios os Maias também deixaram parte de sua história registrada em inscrições que intrigam os pesquisadores contemporâneos, que ainda não puderam decifra-las. Tampouco, há registros assim, já que estes se resumem a três livros: o Códice de Madri, o Códice de Dresde e o Códice de Paris. 

3) Como outras ruínas deixadas pelos antigos, Palenque desafiou a imaginação de conquistadores e pesquisadores desde que foi descoberta. Não é de se surpreender que, ao avistar seus contornos, o primeiro europeu que divisou os despojos classificou-o como “um posto avançado de Atlântida”

4) Voltamos ao livro de Enoch. Vejamos as semelhanças: 

5) Estes homens famosos, gerados pelas primeiras mulheres terrestres e pelos “Filhos de Deus”, podemos muito bem identifica-los como os chefes das nações ou com heróis antigos ou semideuses [Hercules, Aquiles, Jason etc.]. Mas os tais’Filhos de Deus’? A não ser que pensemos que o céu é um covil de bandidos, honestamente não podemos aceitar esta teoria, visto é que difícil conceber anjos não apenas levados pelo namoro’ mas capazes de fisicamente satisfazerem aos seus desejos. Seriam estes anjos seres materiais? Livros apócrifos como O Combate de Adão e Eva, traduzido do etíope, insurgem-se contra esta teoria tão insensata e a desmentem categoricamente e com veemência, mas não fornecem outra teoria. Mas então, se não se trata de anjos, pode pensar-se em homens de grande porte, uma vez que deram origem a crianças gigantescas. Em uma época em que a descendência de Adão e Eva era facilmente identificável – porque pouco numerosa – esses homens não eram seguramente da Terra! Filhos de Deus..., sim como toda a gente! Mas não nascidos no planeta Terra!

6) Poderíamos pensar que tinham vindo de outra parte do globo. Mas a Bíblia é formal: eram Filhos de Deus, anjos vindos do céu, e todos os livros considerados apócrifos são unânimes em dizer que se tratava de seres vindos do céu, filhos de Deus e que desceram na Terra. Tais viajantes não podem ser senão homens voadores astronautas ou cosmonautas, provavelmente de uma raça diversa a nossa, já que seu aspecto físico incita muito a crer em sua origem terrestre.

7) O livro de Enoch, incluindo aí as interpolações de escribas judeus e cristãos, consagra em quase oitenta capítulos a esta histórias e as causas da ira divina. Existem três copias do livro de Enoch: duas estão na Inglaterra e a terceira em Paris, os escribas, os monges e religiosos dos dezesseis primeiros séculos da era cristã truncaram ou destruíram todos os documentos, manuscritos, pedras gravadas, livros etc- suscetíveis de introduzir a dúvida relativamente as verdades cristãs ortodoxas, esta imensa falsificação foi seguida também por padres de outros credos não católicos. Este livro de Enoch do qual foram trazidos da abissínia três exemplares, pelo grande erudito escocês Jacques Bruce por volta de 1772, foi copiado de um original redigido em hebraico, em caldeu ou armênio e que numerosos tradutores calculam seja o manuscrito mais antigo do mundo.




              SUMÉ -  A versão brasileira do mito

          Sumé é citado quase sempre em relação a antigas marcas em pedras, freqüentemente petroglifos intencionalmente criados por culturas pré-históricas, desde "pegadas" quanto pinturas diversas interpretadas como "letras". Em alguns casos, podem ser simples marcas naturais que por acaso assemelham-se a pegadas humanas. Tais marcas eram muito mais disseminadas quando por aqui chegaram os jesuítas, mas o costume dos colonos de raspar a laje para guardar seus fragmentos como amuletos ou talismãs destruiu muitas delas e o progresso acelerou a destruição de outras. Encontram-se no Piauí em Domingos Mourão, Brasileira, Inhuma, Piripiri, Pimenteiras; em São Gabriel da Cachoeira (Amazonas); São Tomé das Letras (Minas); Ingá (Paraíba); Altinho (Pernambuco); Carolina (Maranhão) etc.
Petróglifos em Ingá (PB), atribuídos a Sumé ou a São Tomé
Marcas análogas existem em várias partes do mundo, sendo atribuídas a diferentes autores: Jesus, São Bartolomeu, São Tomé ou heróis míticos. Na ilha de Sri Lanka (antigo Ceilão), uma montanha guarda uma marca sagrada de um pé humano. Os budistas dizem que é a marca de Buda; os cristãos a dizem de São Tomé; os hindus a reputam como de seu deus Shiva; e os muçulmanos e judeus as atribuem a Adão.
Pé de Pai Sumé - petróglifo na Baía de Paranaguá, PR
No Brasil, os nativos atribuíam tais marcas ao misterioso estrangeiro a quem chamavam de Sumé, que um dia esteve entre eles em missão civilizadora. Por semelhança fonética, os jesuítas o identificaram a São Tomé, tido como o "Apóstolo das Índias", concluindo que a palavra de Jesus já fora ouvida nesta terra em tempos idos.

Mais recentemente, as marcas e a tradição de Sumé foram interpretadas, de maneira superficialmente mais racionalista, como evidência da presença de exploradores europeus ou fenícios em tempos pré-colombianos, ou do uso por Tomé de antigos conhecimentos fenicios para chegar às Américas. O austríaco Schwennhagen, por exemplo, estudou o "Pé de Deus" encontrado em Oeiras, por volta de 1927 e escreveu: “Mesmo sinal existe em Oeiras, no Piauí, e o povo sempre venerou esse sinal, desde a antiguidade. A forma do pé, gravada numa chapa de pedra, é uma placa comemorativa, usada pelos povos antigos para indicar que naquele lugar esteve um homem, que foi um benfeitor do povo. A travessia de São Tomé pelo Atlântico nada tem de milagrosa. Naquela época a população das Canárias e das ilhas do Cabo Verde tinham ainda bons conhecimentos do Brasil e o zeloso apóstolo procurou uma caravela para ir com seus amigos pregar a nova religião aos povos do outro lado do oceano”.

Entretanto, muitas das marcas, precedem o santo cristão - e mesmo os fenícios - em milhares de anos. Tais interpretações - aplicadas também a figuras míticas de outras culturas americanas, como Quetzalcóatl e o andino Viracocha, subestimam sistematicamente as culturas indígenas e sua antiguidade. Até a primeira metade do século XX e, ocasionalmente, também depois, estiveram freqüentemente associadas a teorias sobre a superioridade dos europeus ou "arianos": como estes eram considerados a única "raça" humana dotada de criatividade, todos os sinais de cultura encontrados em outras raças deveriam ser atribuídos a contatos antigos com brancos. Daí a ênfase na suposta descrição de tais heróis civilizadores pelos indígenas como "brancos e barbudos", às vezes até como "loiros" - caracerísticas que, na verdade, surgem da reelaboração do mito após os descobrimentos, ou mesmo de sugestões de missionários ansiosos por identificar os heróis civilizadores indígenas com o "Apóstolo das Índias".




       Pai Sumé, o Espírito Guardião do Brasil





*Transcrição do texto por Lua Estrela em Sunnet.com.br


Pai Sumé, o Espírito Guardião do Brasil
Por Edmundo Pellizari


Pai Sumé ou Suman é considerado o protetor da terra do Brasil.

 Este ensinamento tradicional é conservado
 por alguns pajés indígenas e caboclos.


No Brasil existem dois tipos básicos de Pajelança (Xamanismo Brasileiro):

a Indígena e a Cabocla.
A Indígena é a tradicional e milenar arte do pajé e não possui elementos 
“brancos”. A Cabocla é derivada da anterior e adotou elementos não indígenas
das religiões cristãs e africanas. 
Ambas tradições são um tesouro espiritual para todo o brasileiro.


Para o sábio da floresta a Natureza é viva e tem alma. 

A Mãe Terra respira, canta e sente dor.
 Os bichos tem sua inteligência e parte invisível. 
Tudo tem uma hierarquia e nada fica solto sem nome ou lei.
 Portanto, cada coisa tem o seu lugar e uma ordem.
Montanhas, rios, grutas, florestas e todos os viventes possuem um guardião.
Ele é o responsável pela harmonia local e deve responder ao seu superior. 
Desta maneira, cada elemento da Natureza está entrelaçado com o outro. 
O guardião da mata fala com o guardião da terra que fala com o guardião 
do lugar (país, continente, etc.).


Pai Sumé é o responsável pelo que chamamos de Brasil, que não tem a

mesma geografia que nós “caras pálidas” criamos através de intrigas,
guerras e conquistas. 
Ele zela por estas terras e criaturas que aqui nascem vivem e morrem. 
 Quando as coisas ficam muito complicadas cá embaixo, 
Pai Sumé se manifesta em carne e osso para por ordem na casa.
 Creio que ele já deve estar se preparando para mais uma encarnação!


A tradição conta que muito tempo atrás, quando os brancos não tinham ainda 

chegado por aqui, Pai Sumé se manifestou, andou, comeu e ensinou entre 
os nativos.


Neste tempo, dizem os pajés, os indígenas haviam esquecido as tradições

mais antigas e viviam segundo seus caprichos. Uns brigavam com os outros
e cobiçavam as mulheres de seus parentes. 
Não conheciam a plantação da mandioca, o segredo das plantas sagradas 
para falar com os espíritos, a fabricação das canoas e a linguagem das estrelas.
Os mais velhos não se lembravam de sua origem e não conseguiam mais
contar as histórias de seus ancestrais. A vida estava um caos.


Pai Sumé, chamado também de Tonapa, tomou um corpo de homem muito alvo

e apareceu no mundo. Quem morava perto do mar viu Sumé chegando 
pelas ondas... Ele entrou pela aldeia e começou a ensinar.
Ficou um tempo e quando tudo retornou à ordem natural foi embora. 
Ele fez isso em cada aldeia desta terra e foi visto também nos Andes e na
Patagônia. 
Em cada lugar deixou marcas de sua passagem, como impressões de seus pés,
mãos e estranhas  inscrições nas pedras dos montes, praias e itapébas (lajes).


Em Santos (SP), muito antigamente, existia uma fonte chamada São Tomé 
(Sumé foi sincretizado com o apóstolo São Tomé) que ficava no cruzamento 
das avenidas Bernardino de Campos e Floriano Peixoto de hoje. 
Na laje da fonte natural se encontrava uma marca do pé de Pai Sumé.


Depois que o sábio Pai restabeleceu a tradição perdida, ele voltou ao Toryba 

(Paraíso Celestial) de onde continua vigiando.


Certos pajés amazônicos contam que ele escondeu alguns segredos no

Norte do país. Pai Sumé teria escrito certos símbolos em pedras e as
deixou numa espécie de cova no Acre. 
As inscrições contêm o destino do Brasil e a verdadeira origem dos 
primeiros habitantes. Alguns pajés conhecem o caminho da cova e zelam
pelo lugar.


Na Pajelança, quando queremos a ajuda de Sumé, cantamos e invocamos 

seu nome.  Também jejuamos e usamos a defumação com certas ervas 
especiais.  Nos tempos de hoje, a intervenção de Pai Sumé é muito importante. 
Estamos desconectados com a Mãe Terra e com nossas almas.
O país está entregue a “demônios estrangeiros” e muitos brasileiros 
envenenam as águas, matas e lugares onde vivem. 
Os verdadeiros donos daqui, nossos irmãos indígenas, são dizimados 
e roubados em nome da modernidade e do lucro.


Uma das maneiras de pedir a ajuda dele é através do Reiki Sumé, 

que nasceu sob a bandeira de sua herança e dentro da Umbanda. 
Quando nos colocamos como veículos da energia universal, 
Pai Sumé nos ajuda a curar e autocurar.



PRECE A SUMÉ:





Esta misteriosa oração pode ser usada para saudar a Pai Sumé:


Prece a Sumé (Pajé Avarumã):


"Guardião de nossa pátria, protetor destas terras, 

purifica onde vivemos de todo o miasma e 
protege nossos lares dos seres malvados.
Vigia nossas matas, rios, cachoeiras e montes, Sumé!
Guarda nosso povo dos inimigos e exploradores, Grande Pajé!
Tua bênção, que vem do Toryba e do Coaracyguaçú,

se espalhe por onde eu caminhar, Tonapa, nosso Pai!"


(Toryba: o paraíso ou morada de Tupã, o Deus Criador.
Coaracyguaçú: o grande Sol invisível que fica atrás do nosso Sol visível.
Lugar onde vivem os espíritos puros ou encantados dos primeiros tempos).
Fontes: Jornal de Umbanda Sagrada - Agosto de 2009
http://groups.google.com.br/group/alexandrecumino


Leia mais: http://setasparaoinfinito.blogspot.com/2012/01/pai-sume-o-espirito-guardiao-do-brasil.html#ixzz2bNiXIPih



Fonte:
Revista das Conspirações
Sites e links da net,

Reedição blogdovicente

OS ÁTOMOS E O MUNDO INVISIVEL - Teoria Quântica


OS ÁTOMOS E O MUNDO INVISIVEL - Teoria Quântica


          Como todos aqui já estão cansados de saber, acreditava-se que toda a matéria do universo fosse constituída por ÁTOMOS. Mais tarde, estes átomos foram divididos em Elétrons, Prótons e Nêutrons e posteriormente em Fêmions, Leptons, Quarks, Bósons, Mésons, Bárions, Hiperons e matematicamente já foi demonstrado (mas ainda não testemunhado) a existência de Protinos, Gluinos, Gravitinos e Neutralinos. É bem possível que ainda consigam dividir mais e mais e mais, até chegarem às partículas “básicas” do universo. Os rosacruzes chamavam estas partículas de “Energia Espírito”.
(sim, o termo foi usado errôneamente por Kardec e mantém-se até os dias de hoje com um significado completamente diferente de sua idéia inicial fora dos círculos iniciáticos, mas isso é assunto para quando chegarmos no século XIX).
Resumindo: creio que todos concordam que TUDO no universo é formado a partir de uma energia única (vamos chamar de “blocos fundamentais” porque eu sei que “Energia Espírito” vai arrepiar os ouvidos sensíveis de muitos por aqui) e que ela apenas se diversifica na aparência, e que esta diversificação se deve simplesmente ao fato de que estes blocos não contêm a mesma quantidade desta energia. Se todos os blocos fundamentais da composição do universo se apresentassem da mesma maneira, seríamos absolutamente incapazes de diferenciá-los… Em outras palavras: madeira, aço, vidro, borracha, água, uma laranja… todos se apresentariam exatamente da mesma maneira para nossos sentidos objetivos. Até mesmo o ar que respiramos não poderia ser diferenciado de uma pedra!
Mas vivemos em um mundo com infinitas matizes. Como?
Para responder esta pergunta, precisamos definir o que vem a ser vibração, ou energia vibratória. Para os físicos, trata-se de uma propagação de ondas caracterizadas por freqüência, comprimento e amplitude constantes ou variáveis.
Para ilustrar o que vem a ser esta impressão, vamos nos ater a um exemplo simples: Imagine as ondas no mar e um barquinho sobre elas. Conforme as ondas se movimentam, o barco oscila para cima e para baixo, mas não se mexe. Para um observador estático, o barco estaria se movimentando apenas para cima e para baixo.
Agora vamos começar a dar nó na sua cabeça.
Este exemplo considera ondas em cenário em 2 dimensões físicas (e uma temporal) e um observador em 1 dimensão física (e uma temporal). Agora vamos imaginar um cenário matematicamente possível de ondas se propagando em N dimensões cujos efeitos só são percebidos pelo observador que está em um mundo com 3 dimensões físicas e uma temporal.

E nós temos o que chamamos de “realidade”.
Então, onde você está vendo uma maçã, na verdade, temos vibrações destes blocos fundamentais em N planos dimensionais cujo resultado palpável no plano físico seria um objeto com forma de maçã, cor de maçã, gosto de maçã, cheiro de maçã, textura de maçã e, quando em contato com os seus dentes, barulho de maçã.
Estas variações se devem à variação da freqüência, comprimento e amplitude destas ondas em N dimensões. Os Rosacruzes da Idade Média chamavam esta multiplicidade de “teclados vibratórios” e conseguiram designar diversos fenômenos físicos dentro do mesmo diagrama. Desde raios cósmicos até as cores, cheiros e texturas.
Há um experimento simples para demonstrar isto, realizado pelo cientista rosacruz JOHN DALTON no século XIX. O experimento consistia em girar uma bola de aço ao redor de si mesma, com velocidade crescente. Enquanto a rotação mantinha-se fraca, não havia alteração perceptível. Aumentando o movimento, chegou a um ponto onde os contornos da esfera já não eram mais perceptíveis. E depois outro momento onde o movimento começou a emitir um som. Aumentando a rotação ainda mais, a emissão de som tornou-se mais aguda e em seguida a bola tomou uma coloração avermelhada. No máximo de velocidade mecanicamente possível na época, a bola começou a emitir calor. Segundo Dalton, uma rotação infinitamente mais rápida faria a bola se tornar invisível e acabaria por desintegrá-la.
Colocando estes dados em nosso “Teclado de Espírito” temos, do ponto de vista metafísico, em apenas UMA escala:
- Raios Cósmicos
- Raios Gama
- Raios X
- Ultravioleta
- O espectro de cores visíveis
- Infravermelho
- Calor
- Micro-ondas
- Ondas de rádio
- Ultra-sons
- Ondas sonoras
- Odores
- Sabores
- Infra-sons
- Matéria
H. Spencer Lewis,  chegou a construir um aparelho que convertia notas musicais em cores entre suas várias invenções e descobertas científicas.
Os iniciados gregos, os sacerdotes egípcios e aqueles que vieram antes deles já mediam as freqüências pelo número de vibrações por segundo, especialmente no campo da música. A prova disto está na Câmara dos Reis e nos estudos pitagóricos que falarei mais adiante. Além disto, eles já haviam percebido que a nota emitida por uma corda tinha uma freqüência que também variava na proporção de seu comprimento. Trabalhando com uma harpa, ele descobriu que a freqüência dobra de uma oitava para a outra, ou seja, se o Dó vibra a 256hz, a oitava superior será 512hz e assim por diante.

Física Quântica e a Arca da Aliança 

Antes de começarmos, eu queria sugerir este documentário da BBC  (legendado) justamente sobre física quântica e universos paralelos. Primeiro vou deixar os cientistas falarem, depois dou a versão ocultista.
Como todos aqui já estão cansados de saber, acreditava-se que toda a matéria do universo fosse constituída por ÁTOMOS . Mais tarde, estes átomos foram divididos em Elétrons, Prótons e Nêutrons.
A física de hoje tem uma espécie de tabela que contém todas as partículas elementares: São seis tipos de quark (os tijolos dos prótons e nêutrons, que constituem basicamente tudo o que você enxerga), seis “léptons” (elétrons, neutrinos e mais quatro primos próximos deles) e 4 partículas “fantasmas”, sem peso nenhum, feitas de energia pura. Elas são os “bósons” – os tijolos das forças da natureza. A mais notória é o fóton, o tijolo (ou bóson, se você preferir) da força eletromagnética.
Os fótons que correm por aí são chamados de “luz” ou até mesmo de “sinal de celular” – duas manifestações da força eletromagnética, ainda que bem distintas. As outras partículas de energia pura são os glúons, os elementos que mantém os quarks “colados” (glued) uns aos outros. Temos também os “bósons da força nuclear fraca”, conhecidos como bóson W e bóson Z.
Fechando o grupo das partículas elementares, vem a mais curiosa delas: o Bóson de Higgs. Ele entra como uma ferramenta para explicar porque existem partículas “fantasmas”, sem massa, e “concretas”, com massa. A ideia é que, na verdade, todas as partículas seriam fantasmas (para os Ocultistas, o restante da Árvore da Vida fora Malkuth). Mas algumas deixariam para trás seu estado fantasmagórico ao interagirem com o oceano de bósons de Higgs que permeia o Universo – a ideia foi do físico Peter Higgs, que acabou batizando a coisa. Pronto. Tudo explicado. Os rosacruzes chamavam estas partículas de “Energia Espírito”.
(sim, o termo foi usado errôneamente por Kardec e mantém-se até os dias de hoje com um significado completamente diferente de sua idéia inicial fora dos círculos iniciáticos, mas isso é assunto para quando chegarmos no século XIX).

Resumindo: creio que todos concordam que TUDO no universo é formado a partir de uma energia única (vamos chamar de “blocos fundamentais” porque eu sei que “Energia Espírito” vai arrepiar os ouvidos sensíveis de muitos por aqui) e que ela apenas se diversifica na aparência, e que esta diversificação se deve simplesmente ao fato de que estes blocos não contêm a mesma quantidade desta energia. Se todos os blocos fundamentais da composição do universo se apresentassem da mesma maneira, seríamos absolutamente incapazes de diferenciá-los… Em outras palavras: madeira, aço, vidro, borracha, água, uma laranja… todos se apresentariam exatamente da mesma maneira para nossos sentidos objetivos. Até mesmo o ar que respiramos não poderia ser diferenciado de uma pedra!
Mas vivemos em um mundo com infinitas matizes. Como?
Para responder esta pergunta, precisamos definir o que vem a ser vibração, ou energia vibratória. Para os físicos, trata-se de uma propagação de ondas caracterizadas por freqüência, comprimento e amplitude constantes ou variáveis.
Para ilustrar o que vem a ser esta impressão, vamos nos ater a um exemplo simples: Imagine as ondas no mar e um barquinho sobre elas. Conforme as ondas se movimentam, o barco oscila para cima e para baixo, mas não se mexe. Para um observador estático, o barco estaria se movimentando apenas para cima e para baixo.
Agora vamos começar a dar nó na sua cabeça.
Este exemplo considera ondas em cenário em 2 dimensões físicas (e uma temporal) e um observador em 1 dimensão física (e uma temporal). Agora vamos imaginar um cenário matematicamente possível de ondas se propagando em N dimensões cujos efeitos só são percebidos pelo observador que está em um mundo com 3 dimensões físicas e uma temporal.
E nós temos o que chamamos de “realidade”.
Então, onde você está vendo uma maçã, na verdade, temos vibrações destes blocos fundamentais em N planos dimensionais cujo resultado palpável no plano físico seria um objeto com forma de maçã, cor de maçã, gosto de maçã, cheiro de maçã, textura de maçã e, quando em contato com os seus dentes, barulho de maçã.
Estas variações se devem à variação da freqüência, comprimento e amplitude destas ondas em N dimensões. Os Rosacruzes da Idade Média chamavam esta multiplicidade de “teclados vibratórios” e conseguiram designar diversos fenômenos físicos dentro do mesmo diagrama. Desde raios cósmicos até as cores, cheiros e texturas.
Há um experimento simples para demonstrar isto, realizado pelo cientista rosacruz JOHN DALTON  no século XIX. O experimento consistia em girar uma bola de aço ao redor de si mesma, com velocidade crescente. Enquanto a rotação mantinha-se fraca, não havia alteração perceptível. Aumentando o movimento, chegou a um ponto onde os contornos da esfera já não eram mais perceptíveis. E depois outro momento onde o movimento começou a emitir um som. Aumentando a rotação ainda mais, a emissão de som tornou-se mais aguda e em seguida a bola tomou uma coloração avermelhada. No máximo de velocidade mecanicamente possível na época, a bola começou a emitir calor. Segundo Dalton, uma rotação infinitamente mais rápida faria a bola se tornar invisível e acabaria por desintegrá-la.
Colocando estes dados em nosso “Teclado de Espírito” temos, do ponto de vista metafísico, em apenas UMA escala:
- Raios Cósmicos
- Raios Gama
- Raios X
- Ultravioleta
- O espectro de cores visíveis
- Infravermelho
- Calor
- Micro-ondas
- Ondas de rádio
- Ultra-sons
- Ondas sonoras
- Odores
- Sabores
- Infra-sons
- Matéria
H. Spencer Lewis, Imperator da AMORC, chegou a construir um aparelho que convertia notas musicais em cores entre suas várias invenções e descobertas científicas .
Os iniciados gregos, os sacerdotes egípcios e aqueles que vieram antes deles já mediam as freqüências pelo número de vibrações por segundo, especialmente no campo da música. A prova disto está na Câmara dos Reise nos estudos pitagóricos que falarei mais adiante. Além disto, eles já haviam percebido que a nota emitida por uma corda tinha uma freqüência que também variava na proporção de seu comprimento. Trabalhando com uma harpa, ele descobriu que a freqüência dobra de uma oitava para a outra, ou seja, se o Dó vibra a 256hz, a oitava superior será 512hz e assim por diante.

O número mágico 7
Dentro de uma oitava, na música existem sempre 7 graduações, repetidas em um ritmo cada vez mais grave e cada vez mais agudo… dó ré mi fá sol lá si e o dó da oitava seguinte… ou sete cores no arco-íris, sete tons básicos de perfume, sete temperos básicos e assim por diante. Claro que dentro destas 7 notas básicas existem uma infinidade de sub-tons, sub-cores e sub-cheiros, formando todo o multiverso que conhecemos.
Quem quiser brincar, há um simulador de piano para baixar neste SITE .

Os leitores mais atentos já perceberam que, se esta seqüência de sete notas se repete em todos os campos do teclado de vibrações, existe um dó, um ré, um mi, um fá, um lá e um si em todas as escalas o teclado, ou seja, existe uma correspondência de cheiro para o dó, uma cor, uma cor psíquica, um sabor, uma textura, e assim por diante… Quem já estudou alguma coisa de alquimia e kabbalah começa a entender porque associamos certos planetas a certas cores, metais, sons, incensos, velas e músicas em nossos rituais…

O mundo Invisível
Como eu disse acima, estamos estudando a projeção de N dimensões em nossas 3 dimensões físicas. E estas vibrações se sobrepõem e se combinam. Um exemplo prático é que o mesmo dó quando tocado por um piano, violino, violão, bateria, saxofone, etc. são bastante diferentes, apesar de serem perfeitamente identificados como dó.
Conforme eu tinha explicado no post do O Grande Computador Celeste – parte I, existem dimensões fora do que chamamos “plano material”. Traduzindo para uma linguagem científica:
Quando falamos de sons, existem os infrasons, a faixa de sons audíveis e os ultrassons. Quando falamos de cores, temos o infravermelho, a faixa de cores visíveis e o ultravioleta, Quando falamos de cheiros, existem os cheiros que não conseguimos sentir, a faixa de cheiros humana e os ferormônios. E quando falamos de matéria, temos a escala tangível de densidades e as faixas que não conseguimos detectar AINDA. São nestas faixas que ficam os “fantasmas”, “sonhos”, “pensamentos”, “construtos astrais”, “emoções” e afins. Acreditem, assim como os cientistas ortodoxos descobriram o infravermelho, ultravioleta, infrasom e o ultrassom, é apenas uma questão de tempo até existirem aparelhos capazes de detectar estas outras dimensões materiais.
Cena do filme Ghost


O visível e o Invisível
Estas faixas de vibração de matéria às vezes se sobrepõem. É possível interferir nestes campos eletromagnéticos sutis através de ondas mentais ou emocionais. É o que as religiões espiritualistas chamam de médiuns (aquele que é mediador). Da mesma maneira que perfumistas conseguem identificar cheiros que não conseguimos, estas pessoas enxergam vibrações que não somos capazes de enxergar, ou escutam vozes que não escutamos, ou sentem cheiros que não estão no plano físico. Boa parte destas pessoas, por pura ignorância, são taxados de “loucos” ou “esquizofrênicos”. Da mesma forma, entidades que estejam nestas outras faixas de vibração conseguem, mediante esforço mental, afetar o plano material (os chamados “poltergeists”, “ouijas”, “jogo do copo”, “mesas girantes”, “possessão” e outros fenômenos parapsíquicos). Da mesma forma os ocultistas conseguem aprisionar espíritos em círculos, praticar exorcismos, traçar círculos de proteção ou limpar as energias de algum local.
Se vocês quiserem, peçam nos comentários que eu faço um post “padre Quevedo” explicando racionalmente como funcionam os principais fenômenos “sobrenaturais” envolvendo fantasmas do ponto de vista eletromagnético.
A explicação sobre faixas de freqüência vibratória demonstra facilmente que praticamente TODAS as histórias de assombrações, fantasmas e poltergeists nada possuem de sobrenatural, sendo apenas manifestações energéticas de planos sobrepostos. Claro que, obviamente, existe uma quantidade ABSURDAMENTE ENORME de charlatões ou embusteiros neste meio, como oJohn Edward , por exemplo. Mas se por acaso alguma pessoa de sua confiança (sua mãe, ou tia, ou avô) tiver alguma história “sobrenatural” para contar, especialmente se ele tiver planetas do seu mapa astral no signo de Peixes, pense duas vezes antes de achar que ele está louco.
Muita gente não gosta de estudar estes fenômenos porque os profanos adoram misturar “mundo espiritual” com “religião”. Quem não gostar da parte religiosa destes estudos (e eu sou um deles), procure pela internet por “espiritualismo laico” ou “Rosacruz Áurea” e você vai encontrar pessoas que estudam estes fenômenos totalmente desvencilhados de religião. Alguns até mesmo são ateus!
E, da mesma maneira, cores, sons, cheiros, texturas e principalmente música podem afetar nossos estados mentais e emocionais, pois suas vibrações interferem nas vibrações sutis de nossos pensamentos e emoções (é o velho truque de pintar as paredes das fastfoods de vermelho e amarelo para despertar o apetite). Estudamos este tipo de coisa na SEMIÓTICA  e em MENSAGENS SUBLIMINARES . Nos rituais de magia cerimonial, estes fatores são fundamentais para harmonizar as freqüências mentais desejadas para cara tipo de operação mágica (vou falar mais sobre isso quando falar de xamanismo).
E onde se entram os chakras?
Calma, crianças… já vamos chegar lá… antes vamos falar de magnetismo. A Terra, além de gerar um campo eletromagnético que todo mundo já aprendeu na escola, possui uma energia interna chamada energia telúrica. Da mesma forma que um imã forma linhas de força (todo mundo já fez a brincadeira da LIMALHA DE FERRO  na escola, certo?), na Terra, por causa da interação das linhas telúricas com as linhas magnéticas, temos as LINHAS DE LEY  conforme já expliquei na outra coluna.
Novamente, de acordo com Hermes Trimegistro, “Tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo”. Desta maneira, o ser humano, por seu metabolismo, também pode ser considerado um corpo energético. Na realidade, todas as suas ações, desde o modo de se deslocar (que produz som) até seus pensamentos produzem vibrações. E as linhas de Ley no ser humano são as linhas energéticas e os pontos de acupuntura, tão conhecidos pelos orientais.
E, da mesma maneira que imãs se atraem e se repelem de acordo com suas polaridades, pessoas se atraem ou se repelem de acordo com suas emanações, mas isto é feito em um plano mais sutil das nossas N dimensões. Para nossos sentidos objetivos, fica apenas aquela sensação inexplicável de “não fui com a sua cara”.
Os chakras são o equivalente etéreo das glândulas. Da mesma maneira como as glândulas regulam a produção de certas substâncias necessárias para a sobrevivência de nosso corpo físico, os chakras regulam a absorção e a distribuição destas energias dentro do nosso corpo astral (que nada mais é do que um de nossos sete corpos, ou se preferirem uma linguagem mais científica, um dos corpos que coexistem em nossas N dimensões metafísicas).
Os chacras são em número de 7 (mas você já não está mais surpreso com isso, certo?) e estão associados a cores, sons, cheiros e tudo mais nas nossas grandezas escalares, inclusive o tempo (dias da semana) e outros ritmos circadianos.


Fontes: Teoria da Conspiração http://www.deldebbio.com.br/

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