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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Bienvenido médicos cubanos para curar gusanos de brasileños

Quem são os médicos cubanos que chegam ao Brasil ?



Estão chegando 4000 médicos cubanos para curar as lombrigas dos brasileiros que nossos médicos nunca curaram.



Na quarta-feira, dia 21, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a formalização do acordo com Cuba para a vinda de 400 médicos ao Brasil. Outros 1.500 profissionais cubanos devem desembarcar um pouco mais adiante. A decisão reflete um novo momento do Programa Mais Médicos que, progressivamente, furou o bloqueio duplo da má vontade conservadora e do elitismo corporativista.
Lançado em 8 de julho, a iniciativa ataca fatores emergenciais e estruturais que multiplicam áreas desassistidas no País. O Brasil tem apenas 1,8 médico por mil habitante; a Argentina tem três. O governo quer elevar o índice brasileiro para 2,5 por mil. Precisará de mais 168.424 médicos. As escolas brasileiras formam cerca de 18 mil médicos por ano. Mais de 3.500 municípios aderiram ao programa. 
O ministro Padilha pretende acudir a emergência com a vinda imediata de profissionais estrangeiros; e corrigir a usina estrutural desse hiato incorporando as escolas de medicina à política da saúde pública no Brasil. De dois modos: incentivando a formação do clínico geral e transformando a residência médica em prestação de serviço remunerada no SUS.
O acordo com Cuba, bombardeado originalmente, foi revalidado pelo próprio boicote corporativista, que tornou explícita a indiferença das elites em relação aos segmentos mais vulneráveis da população. Foi obra da paciência política do governo. Atualmente, mais de 54% dos brasileiros declaram-se favoráveis à vinda de estrangeiros para socorrer as regiões distantes e periferias conflagradas. Mais que uma vitória isolada, o Mais Médicos descortina uma nova família de políticas públicas, que convoca a universidade se incorporar ao do passo seguinte do desenvolvimento brasileiro.






O CFM e os médicos cubanos

O Conselho Federal de Medicina, que lidera o boicote ao Programa Mais Médicos, declarou na quinta-feira, dia 22, que a vinda de profissionais cubanos “coloca em risco a saúde da população”. Curioso. Por ilação poderíamos entender que na visão do CFM, os brasileiros discriminados pelo elitismo corporativo estariam mais seguros se deixados à própria sorte.
Os termos do acordo divulgados pelo Ministério da Saúde desautorizam o terrorismo em torno da chegada dos primeiros 400, de um total de 4 mil médicos cubanos contratados para trabalhar no País. Os primeiros profissionais chegam no próximo fim de semana e passarão por avaliação de três semanas juntamente com os demais médicos com diploma do exterior.
Os cubanos que trabalharão no Brasil já participaram de outras missões internacionais: 42% deles já estiveram em pelo menos dois países, entre mais de 50 que já fizeram acordos semelhantes com Cuba. Todos têm especialização em Medicina da Família. A experiência também é alta: 84% têm mais de 16 anos de exercício da Medicina.


Esse perfil atende ao requisito de trazer profissionais credenciados no atendimento a populações em situação de vulnerabilidade. Os médicos terão autorização especial para trabalhar por três anos exclusivamente nas áreas designadas pelo governo brasileiro.



ver link desta foto


Bienvenido médicos cubanos para curar gusanos de brasileños



            Parece haver uma certa esquisofrenia por parte da grande mídia brasileira contra chegada de médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil, procuram fazer a cabeça da população contra aquilo que poderá ser a redenção do Brasil, (a cura das doênças dos trópicos).  Parece até que estrangeiro vir para o  Brasil é  novidade, esquecem-se que somos uma população micigenada de índios, caboclos, negros e brancos e que aqui temos de tudo, padre frances, aeromoça finlandesa, empresário italiano, jogador argentino, tradutor javanês por ae segue. Então, "Qual o problema então de termos médicos cubanos?"
Sejam bemvindos  todos os médicos de quaisquer pagos deste planeta que aportarem no interior do Brasil, para tratar na nossa causa primária de subdesenvolvimento: a "ascaridíase", a antiga doença das lombrigas do 'jeca tatú', pois, no interior do Brasil continua exatamente o mesmo quadro de insaubridade como na época de Monteiro Lobato (criador do personagem Jeca tatú).

Isso não é simplismo e sim uma dura realidade, pois, infelismente o problema brasileiro não é só falta de médicos e sim de falta de vergonha na cara das corporações de ofícios de médicos  que agem como se na idade média, que São Lucas (patrono dos médicos brasileiros) deles se apiede.

A doença tropical (Verminose, Febre, Amarela, Malária, Diarreia  Dengue, Doença, Chagas, Cólera, etc,), tem uma correlação intrínseca não só com o ecossistema, mas também com a condição social da população. Decorrente da pobreza, o agravo também é devido o abandono do tratamento pelos doentes. As estatísticas mostram que o abandono ao tratamento atinge grandes proporções no país, estimativas indicam dados entre 17% e 
25%. As principais causas de abandono podem ser atribuídas desde a um tempo longo de tratamento, à deficiência no sistema de atendimento aos doentes, à falsa impressão de cura após algumas semanas de tratamento e a fatores individuais (alcoolismo, etc...).

Além dos fatores sociais, existem os problemas técnicos, políticos e administrativos, que são comuns a qualquer programa de saúde pública. Resolver os problemas implica em ações com uso de tecnologia apropriada, estrutura sanitária básica, enfoque epidemiológico, decisão política e participação da sociedade.

Novos paradigmas, têm, portanto, que serem estabelecidos para o combate às doenças tropicais
.

Não há grandes dificuldades em se identificar o problema, basta olhar para um indivíduo e já se identifica a pachorra, para confirmar o diagnóstico, se o mal é de 'lombrigas', recomenda-se que o indivíduo faça um exame de fezes. Este exame serve para detectar qualquer tipo de verme presente no intestino, como, por exemplo, a ascaridíase e a teníase.  A questão é  que nossos médicos brasileiros, são educados como nobres que não gostam dos pobres, então como tratar desses 'jecas tatus', sem interagir com o ambiente deles, já que o problema nosso continua sendo a falta de sanitarismo.
Se estes médicos gostam de tratar a  miséria eliminando as doenças e parece-me que só eles tem a coragem e a fibra para fazer o que não fizemos em 500 anos, pois que venham os cubanos, holandeses e marcianos, para curar as lombrigas do Brasil.
Só assim seremos uma nação de fato. 






Reeditado por blogdovicente

Fontes:
Google notícias
Blog Síntese Cubana via Carta Maior

quinta-feira, 4 de julho de 2013

"O problema do Brasil não é a doênça é a "Saúde", ou seja, a sua falta.


Tem coisas que nem é bom falar, (Nem vou zoar, vai que é doença e pega!). Tenho ouvido repetidas vezes essa frase já há um bom tempo, soa como algo cômico tipo anti-bulliing. E prá quem preza a sua saúde, no caso a nossa e também a de toda população, ela é tanto cômica como também irônica. E também parece profética, diante da situação de impasse entre alguns operadores de saúde do pais e o Governo Federal, que decidi por abordar a questão da “vinda dos médicos estrangeiros”. Houve até manifestação de rua com faixas contra a vinda desses médicos, para tratar o povo pobre brasileiro. Muito me estranha tal impasse, diante de causa tão nobre, já que setrata de realizar ação em favor dos mais desfavorecidos. É isso que o SUS-Sistema Único de Saúde do Brasil quer fazer e, o fará. Tamanha é a urgência e a necessidade dos mais aflitos desse país que o SUS tomou sábia decisão e já a duras custas e ate heroísmo de muitos dos seus quadros, vêm administrando a precariedade da saúde pública no Brasil. Essa necessidade é vista não só pelo SUS, pois salta aos “olhos do mundo” a miséria da nação e a palavra "saúde" é o maior grito das ruas. Mas também porque o SUS é o órgão que por determinação legal tem o dever e obrigação de levar a saúde pública, gratuita e de qualidade a todos os brasileiros, e em periferias das grandes cidades, em bolsões de miséria em pequenos interiores e todos os grandes interiores do Brasil. É claro que, de início, dez mil médicos já é alguma coisa, mas a demanda é pelo menos o triplo.
Com esse programa de Saúde o SUS pretende construir um hospital de pequeno porte, tipo de campanha, com um médico(a) e pelo menos um enfermeiro(a)pata atuar em regime do (SUS) nas áreas mais inóspitas e carentes do país.
Quanto essa mobilicação da categoriaa profissional, penso que temos que ter cuidado em defender ‘status quo’principalmente em se tratando de formas de gerir a saúde pública que diante de uma situação de verdadeira calamidade pública em qu a mesma se encontra, ppode soal elitista, coisa que os profissionais de saude do SUS não são. Um profissional médico brasileiro, (da iniciativa privada), tem todo direito de não aceitar trabalhar para o SUS ou outrem, assim como escolher qualquer lugar que queira viver e trabalhar e principalmente negar-se a ir nesses lugares mais afastados. Quamdo se é funcionário público no ato do concusro se estabelece a localidade de aatuação, e cujo salário é de R$ 10.000,00 - dez mil reais, no início de carreira e no caso em questão aparenteemente, não exitem interessados. Agora nãoo deve ofender chamar a classe médica de profisssionais privilegiados e nesse caso trata-se também de uma regalia, pois se há demandas para médicoa, nos grandes centros urbanos em áreas não “tão pobres”, eles têm o direito de ali permanecer e até de manterem-se corporativos, mas ali, na elite, nos bairros nobres, em seus consultórios sofisticados. Mas soa no mínimo anti-ético, querer impedir que o Governo Federal, vá buscar onde ouver essa oferta de profissionais, para supliir essa defificiência, mesmo no exterior, desde que contratados dentro da lei e das normas constitcionais. Então, não deveria importar se o médico é chinês, cubano, javanês, ou espanhol, o importante é levar a medicina legal nesses lugares tão carentes. Sobre o salário o Governo segue um padrão nivelado de salários para profissionais de curso superior em todas as áreas de atuação. Portanto, dificilmente a classe médica poderia ter mais um privilégio sobre as demais áreas profissionais. E o salário não é tão pouco, pois outros profissionais do governo, que atuam em áreas remotas também tem em média, o mesmo piso salarial. Todo o entrevero está pelo atraso do Ministério da Saúde em abrir concurso público para atrair tanto médicos brasileiros e na falta destes os extrangeiros residentes ou não, que se disponibilizem a vir atuar no Brasil. Esse concurso público deverá se realizar no Brasil e tambem em algumas embaixadas no exterior que apresentarem demanda de candidatos, porque não? Quer nação mais democrata. Mas, também devem ser exigidas a proficiência técnico de praxes, ou seja comprovar a graduação, prova em domínio linguagem e escrita Técnica médica. Mas a principal qualificação terá que ser: "Gostar de gente pobre".
.. É claro que a classificação levara em conta a quantia de médicos brasileiros classificados, para só depois estima-se que em torno de 6000 médicos estrangeiros serão necessários. Não teria nem como ser de outra forma a não ser a "legal" de profissionais extrageiros entrarem para trabalhar e residir no país se não pelas vias legais. É claro que o concurso não deve ter nenhum peso exclusivo a não ser a proficiência técnica necessária já tradicionalmente exigida para se trabalhar para o Governo Federal, no setor de Saúde. A constituição não impede a migração em nenhum sentido e nesses casos ele até incentiva, pois, trata-se de área de relevante interesse público. (a saúde pública). Qual o problema¿ Nenhum. Se houvesse algum problema de ser a favor ou contra médicos extrangeiros no país, (tudo legal), quem deve se manifestar são aqueles que estão a carecer desses serviços, as plebes. Então, fica claro a intencionalidade política de minar qualquer interesse em ajuda aos mais desfavorecidos, por parte de setores que insistem em privilégios diante de uma sociedade tão desigual.

Não sei se a Presidenta Dilma quer colocar isso no plebiscito. Agora, há quem diga que quem muito se abaixa mostra as partes. Isso nos remete sim, a necessidade de se alterar as atuais prerrogativas para se poder convocar plebiscitos, dando mais atenção as vozes das ruas, que pedem democracia direta, ou seja, “problemas pontuais, soluções pontuais”.