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quarta-feira, 23 de julho de 2014

TEORIA DO JOGOS - VISÃO DISTORCIDA


  ...CRIANÇA SÓ QUERENDO BRINCAR EM PAZ EM ALGUM LUGAR DO MUNDO.

Criança:
-Eu não quero esse tanque aqui. Quero só brincar, o lugar já é tão  feio para se brincar  e  vocês vem com essa coisa horrível. Tirem já isso daqui, eu exijo. Pois só quero brincar como qualquer criança. Tirem já, ouviram?

(comentario feito por mim no blog do amigo(a) rosa-adri evangelista)
http://evangelistadasilva.blogspot.com.br/2014/07/rosa-adry-evangelista-da-silva-tu-es.html

PARA MEDITAR
Teoria dos Jogos - UMA VISÃO DISTORCIDA


Olha o absurdo da dominação, seu idiotas.  Morrer pelo direito de brincar.  É isso que esta na cabeça do garoto, e nada mais. Ele não tem a compreensão da idiotice que os adultos (seus genitores) implantaram em suas cabeças com esses ¨negócios¨ de religião - maçonaria mesmo. Quem são os genitores desas crianças. (Quem tem o direito de ser O genitor?)

No início, cri ser também da foto-imagem do post de um subúrbio qualquer (em guerra); um garoto  faz o enfrentamento a um tanque militar, pensei; provavelmente  trata-se da faixa de áreas da palestina atualmente em estado de guerra. Na minha leitura da imagem, consegui ver apenas um garoto descontente com a paisagem de seu suposto lugar para brincar,(playground) que é o que todo garoto sabe ter o direito de ter, enquanto criança, ele sabe. Pois, nessa idade sem as brincadeiras e jogos divertidos a vida começa a perder sentido. Então, a meu ver, (pois essa é a visão central do problema), o pensamento que o garoto  tem ou tinha nos seus 4, 5, 6,7...anos. "Criança pensa".
Quem disse que o ser humano aprende a pensar só  depois de grande. Eu, como todos nós humanos pensamos, desde que nascemos, (ou antes). Deixem nos pensar, (humanos). Deixem as crianças humanas exporem seus pensamentos também.

Acho que só eu e aquele menino enfrentando o tanque é que não vê nada de funda, davi, golias, soldado, guerra e os cambau que esses religiosos apocalípticos veem. 

Vejo apenas um garoto lutando pelo direito de um lugar para brincar. E porque ele luta ali, naquele enfrentamento? Luta, pela sua própria "dor" já sentida, de saber já não poder mais contar com o seu espaço-tempo de brincar. (o direito de sonhar).
E sabe também, (não sei o porque) que a vida  não vale a pena sem o sagrado direito  de brincar. 
Por isso ele luta.
Assim se reproduzem a gerações os guerreiros modernos "sem pátrias" ou como queiram alguns os terroristas.


Olha o absurdo da dominação, seu idiotas.  Morrer pelo direito de brincar.  
É isso que esta na cabeça do garoto, e nada mais. Ele não tem a compreensão da idiotice que os adultos (seus genitores) implantaram em suas cabeças com esses ¨negócios¨ de religião. (Quem tem o direito de ser genitor?) http://rjevangelistadasilva.blogspot.com.br/2014/07/para-meditar.html

Interessante, que na minha primeira observação da imagem,  me veio algo completamente diferente daquela  abordagem textual totalmente religiosa. Alem de que a abordagem não representava a imagem real, ou seja,  ver as imagens (menino-tanque) e sim a imagem mítica "davi x golias", só por um só angulo de visão, (Ex. mesmo se comparada a lenda , o menino seria o Davi e não os soldados de Israel como retratado no texto), isso é de caráter ideológico. Interpretar uma questão usando de um aforismo é muito prejudicial, pois, cada indivíduo tem uma visão sempre modificada da mesma realidade. 
Por isso não coaduno com a sua abordagem do problema, segundo uma visão apenas religiosa e creio, não deveria ser essa a mais importante e sim, a visão minimalista ou "simplista", porque é lúdica, ou seja, "a visão de quem consegue ver apenas um garoto descontente com a paisagem (ocupada por um tanque de guerra) em seu suposto lugar para brincar". 

O que todo garoto sabe  desde sempre, é que ele tem (ou deveria ter), o direito de um lugar para brincar, mesmo que seja a rua. (Garantias dos Direitos Fundamentais do Ser Humano). Pois,  nessa idade (fase operadora-concreto, Piaget ) a vida sem brincadeiras divertidas passa a não ter muito sentido. Então, a meu ver, (pois essa é a visão central do problema): o pensamento que o garoto  tem ou tinha nos seus 4, 5, 6,7...anos. 

"Criança pensa".
Quem disse que o ser humano aprende a pensar só  depois de grande. Eu, como qualquer humano, penso desde que nasci, (ou antes), portanto eu não vejo nada de funda, davi, ou os cambau desses religiosos. Vejo apenas um garoto lutando pelo direito de um lugar para brincar. E porque ele lutas? Ele luta porque sabe pela sua própria dor de não  poder mais brincar, que a vida não vale a pena sem o direito  de brincar. Por isso luta. Olha o absurdo da dominação, seu idiotas:  Morrer pelo direito de brincar.  É isso que esta na cabeça do garoto, e nada mais ele não tem compreensão da idiotice que os adultos, enquanto vocês não estavam brincando, implantaram em suas cabeças com esse negócio de religião. (Nada contra a religião, maz se for para ter uma, prefiro uma que me ensine a brincar e não ser infeliz, por não poder brincar livremente e em lugar saudável algumas horas do dia. 
O que quero dizer é que uma criança na fase de formação de caráter, a partir da  terceira infância ]6[ , passam a representar 'NO ATO  DE BRINCAR' as primeiras formatações da formação de seu caráter  enquanto pessoa-humana.Ou seja, através dos jogos e brincadeiras lúdicas é que que se permeiam a formação do caráter da pessoa adulta. A brincadeira enquanto ato lúdico (psicofísico), o ligam ao seu passado ancestral (imemorável), presente em seu DNA. Que são as brincadeiras com 'JOGOS CIVILIZATÓRIOS', (tipo futebol entre outro), mas que entre esses entra também a 'luta pelo alimento e território', mas que não necessariamente precisa ser a "guerra". 

No caso dessa paisagem, são as carências infantis que estão expostas de forma aberta. A ação do menino nada tem a ver com ideologias, são 'ações diretas' no sentido de conquistar apenas as garantias fundamentais do ser humano e que não lhes foi dada. É ISSO QUE O  MENINO FAZ, NÃO PORQUE ELE É DE UMA RELIGIÃO A OU B. QUALQUER CRIANÇA NESSA IDADE, QUE FOR EXPOSTA A SITUAÇÃO DE “NÃO JOGOS SALDÁVEIS E FELIZES” estará na condição de infelicidade (Teoria dos JOGOS - em epistemologia do conhecimento). Pois, pode ter certeza que foi isto que te fez ou fará infeliz. Quero dizer que se você não for uma criança feliz, dificilmente ou,  nunca mesmo, você será ou poderá aspirar a ser um adulto feliz. Ou seja, "o estado de felicidade não esta em ter, e  sim em ser feliz". 
A criança sabe disso, ela ainda não foi idiotizada em qualquer ismo.  Para a criança  o ideal é ser feliz, e isso  ela representa no seu cotidiano quando esta brincando e jogando. Por isso a criança tem de brincar, se sentir feliz brincando e assim que aprende a ser feliz. SERMOS FELIZES é o que importa, ou esse não é nosso objetivo maior enquanto “seres humanos” nesse Planeta, (notaram, planeta maiúsculo, seres humanos minúsculos).

É claro que a culpa, no caso da Palestina é da ONU (Organizações das Nações Unidas), que criou o monstro comedor de homens e o alimentou com discórdias e falta de humanidades. E agora Jose?
Afastem os tanques que eu quero brincar (saudações ufológicas).


Não vou prosseguir nesse ponto porque acho que salvar uma criança é mais importante, continuo depois. Só vou com a datavenia, reproduzir a crônica do post, e que agora vejo ser algo do ilustre Jose saramago). segue abaixo:


http://evangelistasaj.blogspot.com.br/2014/07/meditar.html
DaviXGolias, visão distorcida


terça-feira, 22 de julho de 2014

PARA MEDITAR...



Afirmam algumas autoridades em questões bíblicas que o Primeiro Livro de Samuel foi escrito ou na época de Salomão ou no período imediato, em qualquer caso antes do cativeiro da Babilónia.


Outros estudiosos não menos competentes argumentam que não apenas o Primeiro, mas também o Segundo Livro de Samuel, foram redigidos depois do exílio da Babilónia, obedecendo a sua composição ao que é denominado por estrutura histórico-político-religiosa do esquema deuteronomista, isto é, sucessivamente, a aliança de Deus com o seu povo, a infidelidade do povo, o castigo de Deus, a súplica do povo, o perdão de Deus.


Se a venerável escritura vem do tempo de Salomão, poderemos dizer que sobre ela passaram, até hoje, em números redondos, uns três mil anos. Se o trabalho dos redactores foi realizado após terem regressado os judeus do exílio, então haverá que descontar daquele número uns 500.


Esta preocupação de rigor temporal tem como único propósito propor à compreensão do leitor a idéia de que a famosa lenda bíblica do combate (que não chegou a dar-se) entre o pequeno pastor David e o gigante filisteu Golias anda a ser mal contada às crianças pelo menos desde há 25 ou 30 séculos.


Ao longo do tempo, as diversas partes interessadas no assunto elaboraram, com o assentimento acrítico de mais de cem gerações de crentes, tanto hebreus como cristãos, toda uma enganosa mistificação sobre a desigualdade de forças que separava dos bestiais quatro metros de altura de Golias a frágil compleição física do louro e delicado David.


Tal desigualdade, segundo todas as aparências enorme, era compensada, e logo revertida a favor do israelita, pelo fato de David ser um mocinho astucioso e Golias uma estúpida massa de carne, tão astucioso aquele que antes de ir enfrentar o filisteu apanhou na margem de um regato que havia por ali perto cinco pedras lisas que meteu no alforje, tão estúpido o outro que não se apercebeu de que David vinha armado com uma pistola.


Que não era uma pistola, protestarão indignados os amantes das soberanas verdades míticas, que era simplesmente uma funda, uma humílima funda de pastor, como já as haviam usado em imemoriais tempos os servos de Abraão que lhe conduziam e guardavam o gado.


Sim, de facto não parecia uma pistola, não tinha cano, não tinha coronha, não tinha gatilho, não tinha cartuchos, o que tinha era duas cordas finas e resistentes atadas pelas pontas a um pequeno pedaço de couro flexível, no côncavo do qual a mão esperta de David colocaria a pedra que, à distância, foi lançada, veloz e poderosa como uma bala, contra a cabeça de Golias, e o derrubou, deixando-o à mercê do fio da sua própria espada, já empunhada pelo destro fundibulário.


Não foi por ser mais astucioso que o israelita conseguiu matar o filisteu e dar a vitória ao exército do Deus vivo e de Samuel, foi simplesmente porque levava consigo uma arma de longo alcance e a soube manejar. A verdade histórica, modesta e nada imaginativa, contenta-se com ensinar- nos que Golias não teve nem sequer a possibilidade de pôr as mãos em cima de David.


A verdade mítica, emérita fabricante de fantasias, anda a embalar-nos há 30 séculos com o conto maravilhoso do triunfo de um pequeno pastor sobre a bestialidade de um guerreiro gigantesco a quem, afinal, de nada pôde servir o pesado bronze do capacete, da couraça, das perneiras e do escudo.


Tanto quanto estamos autorizados a concluir do desenvolvimento deste edificante episódio, David, nas muitas batalhas que fizeram dele rei de Judá e de Jerusalém e estenderam o seu poder até a margem direita do Eufrates, não voltou a usar a funda e as pedras.


Também não as usa agora.


Nestes últimos 50 anos cresceram a tal ponto as forças e o tamanho de David que entre ele e o sobranceiro Golias já não é possível reconhecer qualquer diferença, podendo até dizer-se, sem insultar a ofuscante claridade dos factos, que se tornou num novo Golias.


David, hoje, é Golias, mas um Golias que deixou de carregar pesadas e afinal inúteis armas de bronze. Aquele louro David de antanho sobrevoa de helicóptero as terras palestinas ocupadas e dispara mísseis contra alvos inermes; aquele delicado David de outrora tripula os mais poderosos tanques do mundo e esmaga e rebenta tudo quanto encontra na sua frente; aquele lírico David que cantava loas a Betsabé, encarnado agora na figura gargantuesca de um criminoso de guerra chamado Ariel Sharon, lança a "poética" mensagem de que primeiro é necessário esmagar os palestinos para depois negociar com o que deles restar.


Em poucas palavras, é nisto que consiste, desde 1948, com ligeiras variantes meramente tácticas, a estratégia política israelita.


Intoxicados mentalmente pela idéia messiânica de um Grande Israel que realize finalmente os sonhos expansionistas do sionismo mais radical; contaminados pela monstruosa e enraizada "certeza" de que neste catastrófico e absurdo mundo existe um povo eleito por Deus e que, portanto, estão automaticamente justificadas e autorizadas, em nome também dos horrores passados e dos medos de hoje, todas as ações próprias resultantes de um racismo obsessivo, psicológica e patologicamente exclusivista; educados e treinados na idéia de que quaisquer sofrimentos que tenham infligido, inflijam ou venham a infligir aos outros, e em particular aos palestinos, sempre ficarão abaixo dos que padeceram no Holocausto, os judeus arranham interminavelmente a sua própria ferida para que não deixe de sangrar, para torná-la incurável, e mostram-na ao mundo como se tratasse de uma bandeira.


Israel fez suas as terríveis palavras de Jeová no Deuteronómio: "Minha é a vingança, e eu lhes darei o pago". Israel quer que nos sintamos culpados, todos nós, directa ou indirectamente, pelos horrores do Holocausto, Israel quer que renunciemos ao mais elementar juízo crítico e nos transformemos em dócil eco da sua vontade, Israel quer que reconheçamos 'de jure' o que para eles já é um exercício de facto: a impunidade absoluta.


Do ponto de vista dos judeus, Israel não poderá nunca ser submetido a julgamento, uma vez que foi torturado e queimado em Auschwitz. Pergunto-me se esses judeus que morreram nos campos de concentração nazistas, esses que foram perseguidos ao longo da História, esses que foram trucidados nos progrons, esses que apodreceram nos guetos, pergunto-me se essa imensa multidão de infelizes não sentiria vergonha pelos actos infames que os seus descendentes vêm cometendo.


Pergunto-me se o facto de terem sofrido tanto não seria a melhor causa para não fazerem sofrer os outros.


As pedras de David mudaram de mãos, agora são os palestinos que as atiram. Golias está do outro lado, armado e equipado como nunca se viu soldado algum na história das guerras, salvo, claro está, o amigo americano.


Ah, sim, as horrendas matanças de civis causadas pelos chamados terroristas suicidas... Horrendas, sim, sem dúvida, condenáveis, sim, sem dúvida. Mas Israel ainda terá muito que aprender se não é capaz de compreender as razões que podem levar um ser humano a transformar-se numa bomba.


(José Saramago)

Entenderam ou quer que desenhe?
Por Quetzalcotl

Fontes: A construção do conhecimento SEGUNDO PIAGET
http://www.cerebromente.org.br/n08/mente/construtivismo/construtivismo.htm
Aprendizagem & Desenvolvimento Infantil: Simbolismo e Jogo. Autor: Airton Negrine. Editora Prodil. Porto Alegre, pág. 9 a 20, 1994
http://tele.multimeios.ufc.br/~semm/conteudo/leitura/je/FONTES%20EPISTEMOLOGICAS%20DO%20J
OGO%20E%20DO%20DESENVOLVIMENTO.pdf
"Proposta de uma visão holística da Ciência, para o êxito em Educação Ambiental"
http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/search?q=proposta+de+uma+vis%C3%A3o+holistica

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Edição IDEIAQUILVICENDA