O que Nós Queremos
O que Nós Queremos
Agora, penso também que lei é para e pode ser modificada ou, até mesmo extinta, como foi a lei da escravidão humana no Brasil, como um exemplo.
Por uma simples capacidade de observação que aliada a um certo discernimento em gestão pública, o que eu sinto e vejo no momento histórico contemporâneo de 2014, é que existe uma sociedade manifestando-se de forma veemente, como nunca observei nos meus 55 anos de vida. Buscando informações, constatei que em tais proporções não existem relatos de tantas e tamanhas manifestações civis, no Brasil, mesmo as da independência (espontâneas) e, a não ser “as Diretas já”, mas tudo isso é 'café pequeno' diante das grandes manifestadões de 2013 e que esse ano vêm se mantendo acontecendo por todo Brasil. Posso afirmar com certeza que o que eles, as pessoas como eu querem, são mudanças na forma da condução da vida em sociedade.
Engraçado que tais manifestações não se trata de um ato político isolado, no termo partidário de usar uma bandeira, um slogan, para se atingir um objetivo político, porque mais avançado ainda, ele, o movimento “nasdasruas" é um ato não-político, mais para um fenômeno 'anti-político'. Vejam bem, falo no sentido da 'política-política', entendam no sentido chulo, tipo dessas das conversas de botequim. Ou seja, chulo no sentido da malandragem. Nada contra o botequim, nem o chamado bom-vivan, quero dizer que atualmente, no sentido da digamos, 'boa-malandragem’, se é que tem, existe, também por ser o “político partidário” hoje, um malandro. Ora pessoal, você ser elevado as alturas do poder político pela sua “capacidade de enganar” que é determinada pela capacidade de manipular mídias propiciada pela capacidade financeira do candidato que raras exceções é obtida de forma fraudulenta e que entram nas campanhas políticas como dinheiro limpo. Assim, você é eleito “democraticamente?”, para ganhar uma fábula e só defender os SEUS interesses pessoais e da elite minuscula da qual faz parte como membro secreto e que, desde sempre, se perpetuam no poder (maçonaria e clubes de serviços internacionais). Tipo os que abundam no judiciário brasileiro por exemplo, cuja extensão são ainda os hereditários cartórios civis familiares de ainda.
Meu Deus, quanta abominação. Você ser eleito,(democraticamente?), ganhar uma fortuna, num pais tão desigual, e lá, no poder, você um politico-partidário também tenta se perpetuar, eleição após eleição, tão bom que é para si e para os seus familiares. Vão dizer que não é assim? O povo sabe disso, são os parentes de vocês que falam, (é que melhoram de vida tão rapidamente que não conseguem manter sigilo. As bocas falam é nos guetos, nas periferias, nos bairros e nos povoados desse Brasil caboclo que ainda de forma quase feudal as pessoas sentem no lombo a chibata da injustiça social. É esse Brasil caboclo que esta acordando com ou sem os cantos de galos nas madrugadas para ir trabalhar e ano após ano as coisas não se acertam.
Então é o seguinte, vamos fazer uma Democracia Direta e deixar essa de parlamentar para os crápulas que mamam nas tetas da nação desde ainda a época da colônia.
A República e a Federação prevalecem, mas a gestão política das coisas da sociedade quem tem que decidir são as pessoas. Não é "ainda", a justiça do Povo, a saúde do Povo, a educação do Povo. Mas, as pessoas comuns de toda a nação, tem o direito e o dever de opinar e de participar mais diretamente de forma ‘participativa’ em discussões de gestão pública, na saúde, na educação e na segurança “de todos”.
Estas manifestações estão pedindo a “participação pública”, diante de um futuro com eminentes possibilidades de caos. Como a que se avizinha diante de um tom sombrio e de calamidades públicas, propalado até pelos cientistas da natureza de “caos social”. Como a escassez hídrica e as enchentes por exemplo. A sociedade civil esta cobrando “de fato” mais participação dela mesma nos governos.
Não é a Dilma, é o jeito que ela e todos os políticos fazem mas, é principalmente nos setores intermediários da gestão pública, que fica mais evidente as tetanagens, o cartorialismo por exemplo, mas principalmente na distribuição (escolha das prioridades) e na real aplicação de verbas por exemplo.
Isso o que digo, não é anti-ninguém, muito menos anti-Dilma. Até porque o governo do executivo federal não governa o Brasil sozinho. É melhor as elites (essas entranhadas no governo) colocarem as barbas e perucas de molho e perderem um pouquinho agora, do que enfrentarem dias difíceis.
Bem, não se trata de fazer previsão ou catastrofismo e sim, de analisar seriamente a necessidade de se convocar um plebiscito ou algo que se assemelhe para que de fato aja mudanças de direcionamento de Gestão na sociedade. O que a presidente Dima esta fazendo é pouco e o PT NÃO SE PROPÔS ATÉ HOJE , A FAZER UM ENFRENTAMENTO para uma mudança na Gestão, ou seja, ainda lá nas “bases” lembram, nas cidades, bairros e povoados, a gestão da coisa pública, é ainda, a mesma dos anos de 1930, da República Velha. O que diferencia é que hoje os “coronéis” são modernos gangsters que se deliciam com as oportunidades do “mercado”, e alem disso ganham ótimos salários para administrar a Gestão das (nossas) coisas públicas. A sociedade está descobrindo isso sozinha. E não é por minha boca ainda. Sei lá. "-Deus existe".
“Participação”, é só o que eles-nós queremos.
Nós queremos por exemplo que não sejam os tribunais eleitorais que discuta e se encuba da gestão e das formas de organizações político-partidárias por exemplo. Isso teria que ter um fórum permanente de participação comunitária e juntos decidirem as formas de gestão e participação dos cidadãos e não como ainda é pela exclusão do cidadão “pessoa pública”. Infelizmente, viu Dona Dilma, em detrimento do grande trabalho do governo federal eu o reconheço, mas diante da realidade dos municípios, e seus bairros, é lá que o filho chora e a mãe não vê, e lá, ainda, a gestão pública das cidades, ainda é muitíssimo pouco. Essa é a realidade brasileira, sob o meu ponto de vista.
J.0.V. (01-07-2014)
POR IDEIAQUILVICENDA
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